O membro do Bureau Político cubano e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla expressou, em 23 de outubro, sua gratidão à China pelo apoio a Cuba diante das sanções e da política genocida que os Estados Unidos mantêm contra a nação caribenha.
«Agradecemos à China por seu apoio inabalável diante do bloqueio dos EUA, que sufoca o povo cubano e sua economia. Sabemos que podemos contar com amigos como você para continuar denunciando essa política genocida», escreveu em sua conta no X.
A China já havia rejeitado as táticas coercitivas e a pressão dos Estados Unidos sobre outras nações, afirmando que se opõe firmemente ao bloqueio norte-americano e vai votar a favor da resolução cubana na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) desde 1992.
Em resposta a uma pergunta da Prensa Latina, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, afirmou que os EUA não apenas não refletem sobre suas ações, como também estão intensificando sua política de coerção, o que viola o direito internacional, os princípios básicos das relações internacionais e o direito humanitário.
Reiterou o apoio da China ao direito do povo cubano de escolher seu próprio caminho de desenvolvimento, defender sua soberania e rejeitar a interferência externa, e instou Washington a adotar medidas concretas para melhorar suas relações com Havana e contribuir para a paz e a estabilidade na região.
Por sua vez, o Movimento Nacional Venezuela-Cuba de Amizade e Solidariedade Mútua também rejeitou veementemente o que chamou de pressão e argumentos falaciosos do Departamento de Estado dos EUA em relação ao bloqueio à Ilha.
Um comunicado do grupo de solidariedade denunciou que essas medidas estão sendo executadas de «maneira cínica e recorrente», utilizando táticas que beiram a «chantagem política e econômica».
Enfatizou que elas buscam induzir nações soberanas a trair sua história e consciência, buscando influenciar o voto da ONU contra o bloqueio criminoso a Cuba, que ocorrerá nos dias 28 e 29 de outubro.





