ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Ricardo López Hevia

O cansaço não conta nas longas horas, já mais de 72, para a equipe de socorristas em busca de corpos ainda presos nos escombros no colapso. A esperança, mesmo na mais dura das realidades, ainda agita seus corações, e eles não desistem da ideia de encontrar uma vítima viva, apesar das poucas chances.

O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, insiste na atenção detalhada aos feridos e suas famílias, levando em conta, além de todo apoio material e de saúde, apoio psicológico, quando se trata de um evento tão doloroso, que deixa marcas indeléveis naqueles que o viveram.

Enquanto o trabalho de resgate está em andamento, outras tarefas, também substanciais, estão sendo realizadas e verificadas pela Força de Tarefa Temporária do governo, que está encarregada de acompanhar as ações subsequentes. As famílias afetadas estão sendo evacuadas, e algumas delas estão esperando por seus pertences, pois o acesso às suas casas ainda não foi concedido.

Para os evacuados, foram reservados módulos de vários produtos, ajuda econômica, tudo o que está disponível, a fim de mitigar o máximo possível os tremendos efeitos do desastre. Fala-se de relatórios técnicos, de demolição, de reconstrução, de reabertura de edifícios próximos que foram danificados, de projetos que começarão em breve no hotel Saratoga.

Três dias após o acidente, que ocorreu nas horas da manhã de sexta-feira, 6 de maio, nenhum tempo está sendo desperdiçado. Estão trabalhando arduamente para retornar a um ambiente limpo o mais rápido possível, enquanto toda a Cuba permanece vigilante, acompanhando em sua dor aqueles que perderam seus entes queridos, e anseando pelas melhores notícias: a da recuperação daqueles hospitalizados, e que, entre aqueles que ainda não foram encontrados, alguém ainda esteja vivo.