OS veteranos do jornal Granma lembram as jornadas noturnas de Fidel na direção do jornal, enquanto revia editoriais escritos por ele, aprimorava um apontamento ou orientava pautas para a abordagem de temas de máximo interesse. Indagava acerca da atualização das últimas notícias, as reações da opinião pública perante determinados assuntos e dialogava intensamente com dirigentes, redatores e com os colegas da direção do governo que o acompanhavam naquelas incursões.
FIDEL é da unica pessoa da qual eu falo com adjetivos e superlativos.
Cada século tem seu homem que o marca na história: o século 20 é o de Fidel.
Embora não me acostume a identificá-lo com seus sobrenomes, os digo por causa do amor, o carinho e o afeto que sempre eu tive por seus pais.
SEM abrir mão da igualdade. Sem resquícios discriminatórios. Plena em sua incorporação a quanta atividade lhe exija a vida, bem seja no trabalho, no lar, nos ambientes políticos, na sociedade toda. Digna e preparada, trabalhando em prol, sem hesitar, do seu empoderamento, ainda limitado.
NA minha posse a ordem de promoção à patente de comandante do Exército Revolucionário 26 de Julho; ao receber tão alta honra e responsabilidade, eu jurei cumprir cabalmente tal cargo e trabalhar até o limite das minhas forças para acelerar o triunfo da Revolução.
FIDEL não precisa absolutamente que lhe façam apologias nem que seja coberto de adjetivos, ao completar seu 80ª aniversário; mas o amor fraternal, o respeito, a obediência, a confiança e a leadade sem limites que lhe professamos, nos motiva a certas reflexões que não são minhas, mas sim dos seus companheiros e do nosso povo.
EU nunca tinha sido submetido a um interrogatório tão longo e profundo: com quais homens tinha contatado, onde se encontravam e a segurança que tinham. Eu respondi que o grupo de Almeida, integrado por sete companheiros, mais outros que se tinham incorporado, entre eles Pablo Díaz, Arsenio García e os três Calixto, se achavam em um lugar muito inseguro e lhe entreguei o cartão de Almeida.
Vamos,
ardoroso profeta da alvorada,
por caminhos longínquos e desconhecidos,
liberar o grande caimão verde que você tanto ama...
CASO não ter sido extensa demais, eu teria intitulado esta estampa de O humanista e o humanismo de Fidel. São bastantes as experiências que reafirmam estas particularidades dele. Uma e outra vez vêm à minha mente fatos que demonstram isso e dos que eu fui testemunha, em diferentes momentos. Como jornalista, referi-me a eles e a outros muitos.
FIDEL não cabe em um jornal, não cabe nem sequer no mundo. Para este sofrido planeta ele é um desses homens imprescindíveis, dos que falava o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht, porque ele é dos que lutam a vida toda.