
A busca de soluções adequadas para alcançar a estabilidade no sistema educacional e para que professores e alunos permaneçam nos diferentes patamares de ensino deve ser uma prioridade para a educação cubana atualmente.
Isso foi enfatizado pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao destacar que o acesso à educação é um pilar insubstituível do nosso projeto de justiça social.
Ao avaliar os desafios enfrentados pelo ministério da Educação (Mined), na reunião de balanço anual, o presidente disse que, dado o nível de maturidade que a profissão alcançou, é necessária uma melhor atenção ao aluno: treiná-lo com base nas competências atuais e diferenciá-lo para redirecionar essa preparação sistemática.
Ressaltou que há uma necessidade de instrução motivadora que integre didática e tecnologias, bem como de que os professores continuem participando da tomada de decisões curriculares.
A esse respeito, o membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, referiu-se à priorização da melhoria acadêmica, ao incentivo à inserção na carreira docente, bem como à reavaliação do pessoal educacional disponível e, a partir daí, à cobertura dos diferentes níveis de escolaridade, como algumas das medidas para garantir a demanda por professores.
Acrescentou que a qualidade das aulas deve continuar sendo melhorada, para que se tornem um espaço de interação social no qual se fomentem os valores patrióticos, a solidariedade e a promoção de uma cultura de paz.
ESCLARECIMENTOS SOBRE EDUCAÇÃO GERAL
Naima Trujillo Barreto, titular do setor educativo na Ilha, enfatizou que no ano passado houve progresso na implementação do Programa de Melhoria do Sistema Nacional de Educação, como a principal plataforma para a transformação da qualidade da educação.
Ao mesmo tempo, disse, «foi reforçada a generalização de novos materiais para o segundo grupo de séries e anos de vida, o que favoreceu a preparação metodológica dos professores».
Entre as prioridades educacionais, Trujillo Barreto argumentou que foram promovidos programas e projetos nacionais associados à prevenção social, com ênfase em questões relacionadas à gravidez na adolescência, atenção às condições de vulnerabilidade, combate ao uso de drogas, abordagem de gênero e incorporação de jovens que não estão mais empregados, entre outros.
Com relação à construção de centros infantis, a ministra da Educação afirmou que o plano de 2024 não foi cumprido, devido à falta e ao aumento do preço dos materiais de construção, «impedindo o progresso das obras nos municípios que têm apenas um centro ou na recuperação de salas de aula».
Consequentemente, as projeções para 2025 serão orientadas para a melhoria do trabalho educacional e político-ideológico, para a atenção aos professores a fim de contribuir para sua permanência e profissionalização, e para o processo de transformação digital.
A reunião contou com a presença de Susely Morfa González, membro do Comitê Central e chefe do Departamento de Atenção ao Setor Social, e Eduardo Martínez Díaz, vice-primeiro-ministro.







