ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: @GobiernoCuba. 
O membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido e primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz descreveu a Primeira Reunião de Alto Nível sobre Políticas Públicas para a Soberania Alimentar e a Segurança Alimentar e Nutricional como um espaço para fortalecer a cooperação regional e promover compromissos concretos que contribuam para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, particularmente aqueles relacionados à erradicação da fome, à redução da pobreza e à construção de sociedades mais equitativas.
 
No início desta reunião, que contou com a presença do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o chefe de Governo especificou que a Lei de Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional representa um marco no esforço de transformação do sistema alimentar cubano, que se baseia na produção de alimentos necessários à autossuficiência familiar nas comunidades e municípios, a fim de reduzir a dependência das importações, priorizando principalmente a colheita de arroz e outros grãos.
 
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil, reafirmou o apoio de seu país a Cuba e reiterou seu apoio e firme condenação ao bloqueio dos EUA contra a Ilha, bem como à inclusão errônea de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
 
«Cuba é um testamento internacional de soberania», disse o teólogo brasileiro e amigo de Cuba, Frei Betto, falando neste primeiro dia de trabalho. Betto também elogiou o compromisso do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva com Cuba, que definiu como um «paradigma de uma sociedade pós-capitalista» na América Latina.
 
Betto enfatizou que a Ilha maior das Antilhas é o único país da região cuja estrutura política e jurídica garante os três direitos humanos fundamentais: alimentação, saúde e educação, apesar dos desafios que enfrenta decorrentes do bloqueio dos EUA e de desafios internos.
 
Lembrou e agradeceu a contribuição dos médicos cubanos ao sistema de saúde brasileiro, especialmente nas áreas rurais e marginalizadas. «Seria ótimo se mais médicos cubanos retornassem ao Brasil», acrescentou.
 
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