A 25ª Feira Internacional do Livro Cuba 2016, que será inaugurada na fortaleza de San Carlos de la Cabaña no próximo dia 11 de fevereiro, e que tem como País Convidado de Honra a República Oriental do Uruguai, contempla entre suas variadas propostas um programa artístico que começará no próprio dia da inauguração com a atuação da cantora Malena Muyala, acompanhada de Gustavo Montemurro, o percussionista Daniel “Tatica” Márquez e agrupações folclóricas cubanas.
A intenção de trazer à Ilha uma excelente mostra da cultura uruguaia será em breve um fato, cujos pormenores vieram a público em uma entrevista coletiva a cargo de Daniel Machín, representante do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai, na presença da presidente do Instituto Cubano do Livro (ICL), Zuleica Romay Guerra; do diretor da Feira, Eduardo Fernández Collado e de Edel Morales, vice-presidente das Relações Internacionais do ICL.
O Pavilhão do País Convidado de Honra, que leva o nome do insigne autor Eduardo Galeano, acolherá as exposições Charges de escritores uruguaios; Ilustração de Literatura Infantil e Fotografia de Montevidéu, enquanto a denominada Um simples cidadão José Artigas, dedicada ao Herói Nacional do Uruguai, será inaugurada no mesmo dia 11 na sala de apresentações Nicolás Guillén de La Cabaña.
O teatro uruguaio terá forte presença em Havana ao apresentar as obras Núremberg (monólogo), de Santiago Sanguinetti; Zapatos andaluces (monólogo), de María Dodera; Ostia, de Sergio Blanco, as três na sala Raquel Revuelta; e no Bertolt Brecht Kassandra, também de Sergio Blanco. O teatro cubano também se junta ao festejo com a peça Cimarrón de palabras, do teatro Cimarrón, em homenagm a Rogelio Martínez Furé, um dos intelectuais aos que se dedica a Feira.
O cinema uruguaio estreará na sala Infanta, no dia 16, com a fita La demora, do diretor Rodrigo Plá, protagonizada por Roxana Blanco, e será exibida na mesma sala Jamás leí a Onetti, no dia 17, um documentário de Pablo Dotta; Miss Tacuarembó, no dia 18, de Martín Sastre; El Padre de Gardel, em 19 de fevereiro, de Ricardo Casas; e Mal día para pescar, no dia 20, de Álvaro Brechner.
Junto aos habituais Concertos antes do canhonaço, em La Cabaña, terão lugar, em 14 de fevereiro, dois de alto valor; o dos trovadores uruguaios Fernando Cabrera e o de Daniel Viglietti, em homenagem a Mario Benedetti, na sala Che Guevara da Casa das Américas.
Dias de tangos, milongas, valsas e candombes viverá Habana nos próximos dias ao converter a 25ª Feira Internacional do Livro em um espaço de encontro entre as culturas de ambos os povos, unidos também pelo resto das manifestações artísticas e principalmente, nesta ocasião, pela literatura.




