ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Ariel Cecilio Lemus

Os eventos ocorridos em 20 de abril, na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña, quando a 30ª Feira Internacional do Livro de Havana 2022 foi oficialmente inaugurada por Juan Rodríguez Cabrera, presidente do Instituto do Livro Cubano, podem ser considerados um ato de beleza, marcado pelo amor íntimo entre Cuba e o México.

O Mariachi do Ballet Folclórico Amalia Hernández animou o salão Nicolás Guillén do recinto da feira, diante de uma plateia que incluía — entre outros diretivos e personalidades do mundo intelectual — Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República; Esteban Lazo Hernández, membro do Bureau Político e presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular; Alpidio Alonso, ministro da Cultura; Miguel Díaz Reynoso, embaixador do México em Cuba, e Alejandra Frausto Herrero, secretária da Cultura do país Convidado de Honra, que falou em nome do lado mexicano.

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«Querido país leitor», foram suas palavras para se dirigir ao povo cubano, com quem «estamos unidos por anseios, ideais, esperança, dignidade e diversidade cultural». Frausto Herrero, após felicitar o presidente Díaz-Canel por seu aniversário, compartilhou com os presentes as saudações enviadas a Cuba pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, que, disse ela, em breve os cumprimentará pessoalmente.

«Nesta Feira há espaço para todas as culturas», disse, e enfatizou que não há cultura, raça ou nação que esteja acima de outra. A secretária destacou que a relação entre nossos povos sempre foi franca e aberta, e estamos unidos pela resistência, amor e respeito pela cultura, razão pela qual ela fez eco às palavras de López Obrador quando disse que esta Ilha deveria ser considerada a nova Numancia, por seu exemplo de resistência.

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De sua parte, Juan Rodríguez Cabrera disse que, apesar dos tempos difíceis, 300 convidados de 35 países já estavam participando do evento. Mencionou a presença de mais de 90 novos livros impressos para a Feira, e cerca de 1.000 livros eletrônicos, com mais de 4.000 títulos e quatro milhões de cópias, como uma amostra comercial que viajará pela Ilha.

Agradeceu ao México «por sempre nos acompanhar» e deu as boas-vindas a seus participantes a esta reunião que «representa a vontade da nação de preservar o trabalho cultural sustentado pela Revolução. Como nunca antes, Cuba vive em sua história e em sua cultura, Cuba é um coração palpitante em cada livro aberto», concluiu.

Depois, na presença de Díaz-Canel, foram cortadas as fitas do Pavilhão do Convidado de Honra.

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