
Reafirmar o valor da leitura como uma ferramenta essencial para combater o colonialismo cultural que nos está sendo imposto é um dos objetivos da 32ª Feira Internacional do Livro de Havana, que foi inaugurada, em 15 de fevereiro, no salão Nicolás Guillén, da Fortaleza San Carlos de la Cabaña por Juan Rodríguez Cabrera, presidente do Instituto Cubano do Livro (ICL).
A abertura contou com a presença de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, e Esteban Lazo Hernández, membro do Bureau Político e presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular.
Além disso, diante do membro do secretariado do Comitê Central e chefe de seu Departamento Ideológico, Rogelio Polanco; da vice-primeira-ministra Inés María Chapman; dos ministros da Cultura Alpidio Alonso e Margareth Menezes, de Cuba e do Brasil, país ao qual a Feira é dedicada; entre outras personalidades, Rodríguez Cabrera destacou o fato de que esta edição está sendo realizada «como uma demonstração contundente do valor que nosso Estado dá ao livro e à leitura, diante de um panorama mundial complexo e da intensificação do bloqueio criminoso dos Estados Unidos contra a Ilha».
Elogiou os respectivos trabalhos da filósofa Isabel Monal e do escritor Francisco López Sacha, que estavam presentes no evento. Lembrou a dedicação da intelectual à Revolução e à cultura cubana, e o fato de ela ser uma defensora genuína da essência do pensamento marxista; e de Sacha, destacou seu trabalho excepcional como escritor e professor de gerações.
Fez alusão à presença solidária de mais de 46 países na Feira, bem como à oferta de três milhões de livros físicos e 2.000 livros digitais, e lembrou Fidel Castro, o principal promotor da cultura cubana e o arquiteto desse evento literário.
Margareth Menezes agradeceu o convite em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um homem imensamente comprometido com as causas humanas, e disse que sempre quis visitar nosso país, irmão do seu, onde há muitos pontos em comum.
De sua terra natal vieram os violonistas Fernando César e Bento Tibúrcio, para apresentar Aquarela do Brasil e Luz de vida; e de Cuba, com El bodeguero, Sube un poquito más e Sabrosona, a emblemática orquestra Aragón fez o público tremer com a força de seu ritmo e sua esplêndida música cubana.




