
«Cuba demonstrou muitas vezes que tanto a caneta quanto as armas de libertação valem a pena e são úteis», disse o escritor nigeriano Wole Soyinka, em 22 de agosto, no salão Villena da União Nacional dos Escritores e artistas de Cuba (Uneac), ao receber o Prêmio Internacional Dulce María Loynaz, na comemoração do 63º aniversário da fundação dessa entidade.
«É muito bom estar de volta a esta família criativa. Vivi aventuras muito boas, grandes aventuras, tanto políticas como criativas, em Cuba», disse o Prêmio Nobel de Literatura, que, lembrando sua origem no continente-mãe, «o de vocês e o meu», disse conhecer muito bem o papel desempenhado por Cuba na libertação do continente, que «é algo que nunca podemos nos permitir esquecer», disse Soyinka diante de um grande público, que incluía Alpidio Alonso, ministro da Cultura, e Miguel Barnet, presidente honorário da Uneac, entre outras personalidades.
Concedido pela Uneac, o reconhecimento – com palavras de elogio de Omar Valiño, diretor da Biblioteca Nacional de Cuba – foi entregue ao ilustre visitante, enquanto Marta Bonet, presidente da organização, concluía sua mensagem de felicitações aos colegas.
Bonet analisou a missão da organização, desde sua fundação até os dias de hoje, e lembrou que este ano estamos no Congresso. «Somente a unidade trará a vitória, uma unidade que, segundo a metáfora de Cintio Vitier, é um parlamento em uma trincheira. Fidel nos guia, e com Guillén, aqui estamos», concluiu.




