
Desde a tarde de sábado, 1 de março, na Ilha e em muitos outros locais do mundo onde a música cubana é o prazer e a essência, as músicas de Paulito FG estão sendo tocadas. Foi uma homenagem espontânea ao homem que incluiu suas canções na trilha sonora de sucessivas gerações e que combinou talento, carisma e originalidade artística com uma atitude de lealdade e apego ao seu povo e à defesa de nossa identidade e cultura.
Assim como nos lares, inúmeras mensagens nas redes sociais expressaram o pesar coletivo pela morte de Pablo Fernández Gallo, aos 63 anos, em um acidente de trânsito. A homenagem se estendeu neste domingo, 2, à casa funerária na Calzada e K, onde autoridades, personalidades, colegas e admiradores foram se despedir dele.
As oferendas florais do general-de-exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, e do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, conduziram a multitudinária despedida, antes do enterro, no Panteão da Cultura, no cemitério Colón, em Havana.
Com o falecimento do intérprete, compositor e produtor musical, criador de obras emblemáticas como De La Habana e Te deseo suerte, «a música cubana perde um de seus expoentes mais genuínos e versáteis, um digno continuador de nossa grande tradição musical, que triunfou por mais de três décadas em Cuba e brilhou em múltiplos palcos internacionais, colocando o nome de sua pátria em alta. Fiel às suas raízes, Paulito foi leal ao carinho que seu povo lhe dedicou e aos valores da cultura cubana e da Revolução Cubana», declarou o Instituto Cubano da Música (ICM), em um comunicado à imprensa.