A vida e a obra de Fidel são um símbolo universal de fundações. Nada que lhe chamasse a atenção escapava ao seu gênio progressista, inovador, revolucionário e revolucionário
Mais do que uma nova apresentação dos três primeiros livros digitais cubanos - agora parte de uma coleção abrangente de 39 títulos sobre o Comandante-em-chefe- foi uma comemoração do marco que então se concretizou e de seu principal encorajador: Fidel. Foto: Cortesia da Editora RUTH.
A vida e a obra de Fidel são um símbolo universal de fundações. Nada que lhe chamasse a atenção escapava ao seu gênio progressista, inovador, revolucionário e revolucionário.
Esse foi o caso do transcendente e do cotidiano, o que — por exemplo — é como ter estado tanto nos tempos rebeldes da emancipação da Serra quanto naqueles do visionário intelectual que calculou o possível alcance de um livro no nascente mundo digital.
Quando o professor e pesquisador sênior Carlos Tablada Pérez — presidente e fundador do selo editorial digital RUTH Casa Editorial — acumulou datas e milhas em 2011 em sua «teimosia» para convencer as pessoas da necessidade de introduzir e-books em Cuba, a resposta foi NÃO.
Então Fidel soube. Com sua humildade característica, o Comandante-em-chefe perguntou se, como cidadão, ele estaria violando alguma lei ao converter os livros que havia escrito em e-books.
Assim, na Feira Internacional do Livro de Havana, em 2013, e com a ajuda da RUTH Casa Editorial, Cuba apresentou ao mundo seus três primeiros títulos digitais: LaVictoriaEstratégica, LaContraofensivaEstratégica e PazenColombia.
Esse marco fundacional, no qual o Líder Histórico da Revolução Cubana foi mais uma vez pioneiro, ao romper o véu do «impossível e do impensável», encheu de emoção uma sala do Centro Fidel Castro Ruz nesta terça-feira, 16 de setembro. Segundo Saray Álvarez Hidalgo, diretora da editora, mais do que esta nova apresentação daqueles três livros — então em ePub e PDF interativo, e agora como parte de uma ampla coleção de 39 títulos sobre o Comandante-em-chefe — foi uma comemoração, na época já sua principal promotora.
«Enquanto novos modelos econômicos eram debatidos em Cuba, a cultura seguia o exemplo: esses livros de Fidel eram a atualização literária de Cuba, a prova de que inovação não era apenas um conceito econômico, mas também cultural», afirmou.
Em um discurso comovente, Carlos Tablada Pérez lembrou o nascimento digital dessa trilogia fundamental que faz parte, disse ele, do «substrato ideológico e moral da nação cubana e que, em seu conjunto, é um manual de resistência, uma metodologia, um compêndio de esperança e um lembrete de que a essência de Cuba está em sua capacidade de lutar pelo que é certo, guiada pelas ideias imortais de seus melhores filhos e pelo exemplo de seus líderes».
Discurso de Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, na cerimônia de comemoração do 65º aniversário da Casa das Américas, em Havana, em 27 de abril de 2024, «Ano 66º da Revolução»
Depois que a notícia foi divulgada, o primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, postou em sua conta no X: «Parabéns ao respeitado e amado Jorge Perugorría pelo merecido Prêmio Nacional de Cinema. Seu nome e sua obra são sinônimos do cinema cubano»