ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Yaimé Pérez rompeu em mais de um metro sua marca anterior de 67.13. Photo: Jose M. Correa

FIM de semana de confrontos para o atletismo cubano, e mais uma vez os eventos de campo centraram a atenção de todos, especialmente pelo novo recorde pessoal de Yaimé Pérez, que emulou o discóbolo de Míron e fez um arremesso até os 68.86 metros.

Tal evento chamou toda a atenção no estádio Pan-americano de Havana, pois se tratava do duelo entre a arremessadora de 24 anos e vice-campeã continental em Toronto, e a titular universal Denia Caballero (67.53), além de estar presente a outrora estelar Yarelis Barrios, disposta a retornar novamente ao topo.

Pérez foi de menos para mais, com uma desqualificação no primeiro arremesso e com uma sequência posterior de (62.71m-65.72m-62.69m-65.90m e os 68.86m com os que ganhou a medalha de ouro). Em suas três tentativas iniciais válidas (65.61m-65.49m e 67.53m), Denia exigiu de Yarelis um esforço extra, mostrando solidez, especialmente por estarem ambas na etapa especial de um período preparatório que terminará com a Copa Cuba, em março. Afinal, Yarelis (59.17m) concluiu terceira.

Outros desempenhos interessantes deixaram os saltadores Liadagmis Povea e Leslie Caesa, e o saltador em distância Juan Miguel Hechevarría como protagonistas. Povea pulou até os 14.33, seus seis saltos superaram os 14 metros, inclusive, conseguiu 14.54 no epílogo, com vento não válido de 2.7 m/s. O junior Caesa chegou a 17.15; entretanto, Hechevarría avançou até os 8.15 na areia, marca que também possui seu colega Maykel Massó, segundo desta vez, com 7.34.

Também podem ser qualificados de positivos, além de não serem muito destacados, os rendimentos de Jorge Fernández (63.31m, no disco) e de Roberto Janet (75.86m, no martelo), este último evidenciando domínio técnico e consistência ao não cometer falta alguma e concretizar seus seis arremessos acima dos 74 metros.

Yaniuvis López, no lançamento de peso, fez voar a esfera até os 18.06 metros, ainda bem distante da elite do mundo, e o corredor com obstáculos, Roger Iribarne, 20 anos, venceu os 110 metros em 13s84.

Continuamos com os 21s34 segundos de Yoandys Lescay nos 200 metros; prova que venceu para buscar potência, pois sua distância forte são os 400 metros; destacando, também, os 6.37 metros de Irisdaymi Herrera no salto em distância, igualmente abaixo das melhores marcas da temporada que está começando.

Fecho com as lideranças do ranking universal em algumas modalidades onde os nossos exibem seu poder: o salto triplo masculino e feminino é comandado, nessa ordem, por Alexis Copello (16.99, não concorre por Cuba) e a venezuelana Yulimar Rojas (14.69m) nessa ordem; na corrida de 60m com barreiras no ramo masculino rege o francês Dimitri Bascou, depois de levar em Berlim, no sábado 13 de feveriro, o topo de sua nação até os 7.41 segundos, evento no qual o antilhano Yordan O'Farrill (7.72) não passou das preliminares.

No salto com vara tem no topo a estadunidense Jennifer Suhr (5.03), flamejante recordista universal indoor, e o canadense Shawnacy Barber (6.00); entretanto, o salto em distância leva o nome momentâneo do também representante dos Estados Unidos, Marquis Dendy (8.38m).