ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
A ginasta Marcia Videaux se converteu recentemente em nossa última classificada até agora.

“CUBA irá ao Rio de Janeiro para ratificar sua condição de potência esportiva e para isso buscaremos colocar-nos entre os primeiros 20 países”, sentenciou o presidente do Inder, doutor Antonio Becali, em entrevista coletiva com jornalistas especializados, na qual se soube que até agora contamos com 85 classificados (24 mulheres) em 13 esportes.

Becali expressou que no encontro nossos atletas terão a motivação de competir e atingir um resultado decoroso para homenagear Fidel, líder histórico da Revolução, em seu 90º aniversário-natalício. “Conseguir medalhas nesse dia será nosso maior presente”, enfatizou.

A lista dos classificados atualmente é composta por: atletismo, 28; voleibol masculino, 12; luta, dez; boxe, nove; remo e tiro sete em cada um; ginástica artística, três; ciclismo, pentatlo moderno e tênis de mesa, dois por disciplina, junto ao taekwondo, esgrima e canoagem, um por esporte. Atualmente, outros 70 atletas dos 231 pré-selecionados, buscam sua classificação em 14 disciplinas, entre as que sobressaem o judô, o campo e pista, o levantamento de pesos, canoagem, badminton e ciclismo, para compor uma delegação que no dizer do diretor de alto rendimento, José Antonio Miranda, deve oscilar entre 110-120 membros com idade, em média, em torno dos 25 anos.

Miranda assinalou que dos atuais classificados, 54 repetem — inclusive os cinco campeões, dois medalhistas de prata e quatro de bronze — de Londres 2012, enquanto o resto estreará sob os cinco aros no Rio, onde deixaremos de concorrer em 15 dos 28 esportes, e 179 das 306 provas convocadas.

Apontou que a preparação da pré-seleção anda bem, com check-up mensal minucioso e atendimento individual, especialmente naqueles possíveis medalhistas, nos componentes físico, psicológico, médico-biológico e de estudo de contrários.

Becali salientou que nenhum atleta sofre de uma lesão severa e elogiou os resultados de nosso movimento esportivo durante o quadriênio, ao obter 44 medalhas nos Campeonatos Mundiais do ciclo, delas 21 com 19 representantes nos de 2015, medidor significativo para avaliar um possível rendimento no encontro carioca.

“Os palcos, contexto e exigência dos Jogos Olímpicos diferem em relação com os dos Jogos Pan-americanos. Confio — disse Becali — em que as disciplinas de maior tradição como o boxe, a luta, o judô, o atletismo, e o taekwondo suportem o peso de ganhar medalhas, além de outras alegrias que pudessem provir da ginástica artística, o remo ou o tiro esportivo. De forma geral, o panorama do atual ciclo foi em extremo complexo para nossos atletas, com os Jogos Centro-americanos e do Caribe em Veracruz, México 2014; os Pan-americanos em Toronto, e agora os Jogos Olímpicos no Brasil”, concluiu.

Os Pan-americanos de Toronto não constituíram um termômetro favorável rumo ao Rio, pois se desceu da segunda para a quarta colocação, com saldo de 36-27-34 medalhas.

Por sinal, a pouco menos de 100 dias de começar o encontro, os anfitriões contam com 428 classificados, segundo divulgou o comitê olímpico brasileiro.

Em meio a este ambiente é agradável a designação do lutador grecorromano e bicampeão de Pequim 2008 e Londres 2012, Mijaín López, para integrar a comissão de atletas do COI, na qual atualmente milita a outrora estelar voleibolista Yumilka Ruiz.