ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
A dedicação e a seriedade de seu pessoal criaram o prestígio internacional do Laboratório Antidoping de Havana. Foto: Ricardo López Hevia

QUAL é o dano que causa o Laboratório Antidoping de Havana?

Fundado em 13 de fevereiro de 2001 pelo Comandante-em-chefe Fidel Castro, esta prestigiosa instituição não fez outra coisa do que proteger o movimento esportivo cubano e, ao mesmo tempo, prestar seus serviços a muitas nações que reconhecem em seus trabalhadores — entre os trabalhadores dos serviços e cientistas qualificados — uma abnegação coletiva.

Os representantes do governo dos Estados Unidos que agora estão intensificando o bloqueio estão bem conscientes de que se Cuba tivesse acesso naquele país aos reagentes para a operação do laboratório na capital havanesa, seria capaz de analisar mais de 5 mil amostras por ano, quando o exigido pela Agência Antidopagem Mundial é de 3.000 no mesmo período.

Apesar das restrições, a instituição realizou 4.729 testes em 2017 e 4.050 no ano passado, entre eles mais de 3 mil pedidos por entidades internacionais, o que demonstra a confiança na certeza e honestidade do centro, reconhecido pela força de vontade e a entrega.

A impossibilidade de acessar ao mercado norte-americano forçou o Laboratório Antidoping de Havana a investir mais US $ 1 milhão para garantir as importações executadas entre abril de 2018 e março de 2019, a fim de honrar os compromissos assumidos. Seus 15 anos de acreditação consecutiva dão motivos, enquanto mais de dez estabelecimentos semelhantes no mundo, baseados em países desenvolvidos, tiveram suas autorizações de trabalho retiradas.

A seleção completa dos atletas que representaram Cuba nos Jogos da América Central e do Caribe de Barranquilla 2018; os Jogos da América Central efetuados na Nicarágua; eventos de natação e levantamento de pesos, organizados no México; e ligas de futebol profissional destacadas em diferentes países da América Latina, são alguns dos eventos que encontraram respostas para seus pedidos de análise de amostras no laboratório de Cuba.

Seu reconhecimento internacional é tácito, além do fato de os Estados Unidos terem negado a Cuba a aquisição de tecnologia avançada, medicamentos, dispositivos de recuperação, equipamentos e bibliografia especializada facilmente acessíveis a outras nações naquele mercado, pelo que para obtê-los forçou-nos a fazer despesas que se multiplicam para obtê-los em países terceiros.

Cuba sempre acolheu atletas norte-americanos, sejam eles de beisebol, vôlei, boxe, atletismo ou qualquer outra disciplina. Nada vai mudar esse respeito para com aqueles que vêm para competir em uma luta justa e para confraternizar com o nosso povo.

Então, por que tamanho ódio? É a pergunta feita àqueles que hoje nos Estados Unidos incentivam a razão absurda de acirrar o bloqueio.