ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
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O mundo chora por Diego Armando Maradona. O «gênio do futebol mundial», tal como o batizou o jornalista uruguaio Victor Hugo Morales, faleceu em 25 de novembro, em Buenos Aires, em consequência de uma parada cardiorrespiratória.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em sua conta no Twitter, lamentou a perda: «25 de novembro, dia duplamente doloroso: quatro anos sem a presença física de Fidel e hoje morreu Maradona. Amigos até à eternidade, eles nos inspiram todos os dias». «Triste notícia, Maradona, o Pibe de Ouro, jogador único, amigo de Fidel, morreu. Cuba sente e o vai lembrar sempre como o amigo sincero e o futebolista virtuoso que foi. Nossas condolências aos seus familiares e amigos».

Alberto Fernández, presidente argentino, diante da notícia, afirmou: «Não posso acreditar, estou desolado». O craque Lionel Messi, através do Instagram, também expressou que «deixa-nos, mas não vai embora, porque o Diego é eterno...» O Rei do Futebol, Pelé, afirmou no Twitter: «Perdi um grande amigo, um dia espero podermos jogar juntos futebol no céu».

O relacionamento de Maradona com Cuba remonta a 1987, quando visitou Havana e conheceu o Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz. Ambos partilharam pensamentos, visões e ideias relacionadas com as causas mais prementes para a humanidade. Diego sempre sustentou que Fidel era seu segundo pai para ele e condenou as posturas hostis dos governos estadunidenses contra a Revolução Cubana

O corpo do ex-futebolista será velado a partir de 26 de novembro na Casa Rosada, sede do Governo na Argentina, aonde poderá ir o povo que tanto o amou e lhe agradeceu, por aquele título mundial no México 1986. Na Argentina foram decretados três dias de luto oficial.