
TÓQUIO.– Nestes primeiros dias de agosto é quando Cuba conquistou mais medalhas em sua passagem pelos Jogos Olímpicos, sete no total, incluindo as vitórias de Mijaín López, com sua quarta coroa olímpica, Luis Orta, com sua primeira, e a da dupla cubana de Serguey Torres e Fernando Dayán, que encerrou um dia mágico, para que a delegação cubana tivesse sua melhor safra até agora nestes Jogos.
Com essas e outras cinco conquistadas no boxe, Cuba já está entre os 16 primeiros países no quadro de medalhas, o que corresponde ao seu objetivo competitivo de estar entre os 20 primeiros.

O jovem Luis Orta foi impressionante, com mais uma dissertação para a conquista do título, sem falar de Mijaín López, com uma final em que foi ainda mais forte. Ao felicitá-los, por telefone, o primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, transmitiu à delegação uma mensagem: «Que continuemos colhendo vitórias, com a dignidade dos atletas. O esporte também é Cuba».
Em uma final épica, a dupla cubana de Serguey Torres e Fernando Dayán, várias vezes campeões em Copas do Mundo, conquistou a medalha de ouro na final olímpica em uma canoa de dois lugares a 1.000 metros (c2-1000). Na disputa pelo título, os cubanos, que tiveram um tempo de 3:24,995, tiveram que superar a tripulação chinesa, que esteve liderando a competição o tempo todo, e os alemães, que eram os favoritos e também lutaram até o final.

A medalha de prata de Leuris Pupo foi impressionante, avançando para a final no último minuto e colocando o coração em sua pistola em sua sexta edição olímpica; Juan Miguel Echevarría se lesionou novamente e ficou com a prata, dividindo o pódio com seu companheiro Maikel Massó, bronze, bem como Yaimé Pérez, no disco, prova que deixou a bicampeã olímpica, a croata Sandra Perkovic, sem medalhas.
Hoje pode ser mais um grande dia, Roniel Iglesias vai na procura do pergaminho em Tóquio-2020, nos 69 quilos do boxe.




