
Tóquio.— Quando esta edição circular, o quadro de medalhas dos Jogos exibirá mudanças na classificação, mas ninguém mudará a forma como a Ilha maior das Antilhas passou da 19ª para a 14ª colocação, após a vitória do boxeador Roniel Iglesias.
Cuba cresce em Tóquio quando faltam apenas três dias de competições, e sua gente acompanha os atletas que fizeram notícia aqui todos os dias desta segunda semana.
Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, falou com alguns dos atletas que já concluíram suas apresentações nesta cidade.
Expressou sua admiração e carinho, em nome do povo, aos novos campeões dos últimos dias. «Parabéns a toda delegação! Excelente desempenho! Agora, vamos apoiar os três pugilistas restantes», disse ao bicampeão olímpico Roniel Iglesias.
«Remaram com o coração! Toda Cuba está orgulhosa de vocês. Deram uma grande alegria ao país. Ontem à noite todos ligaram para compartilhar aquela final eletrizante», disse o presidente a Serguey Torres e Fernando Dayán Jorge.
Também conversou com Leuris Pupo, campeão olímpico de Londres e uma lenda aqui, e se interessou pelas lesões de Juan Miguel Echevarría e Maikel Massó, a quem parabenizou pela competição, e lhes garantiu «que vamos ganhar essas medalhas», referindo-se ao título que se escapou no último momento.
Disse a Yaimé Pérez, bronze na final do arremesso do disco feminino, que «com muito carinho te seguimos e te admiramos por tua consagração, um abraço». Ela agradeceu o apoio da liderança do país que os atletas sempre sentiram.
Também conversou com os treinadores de Yaimé, com os saltadores, bem como com Yipsi Moreno, a comissária de atletismo cubano. E a Jorge Félix Álvarez o exortou a ser o substituto de Leurys Pupo.
Cuba é o único país do Terceiro Mundo e da América Latina entre os 15 primeiros colocados no placar de medalhas, que até o dia anterior distribuía medalhas de ouro em 57 bandeiras nacionais.




