Lionel e sua Argentina fizeram campeões mundiais toda a América, toda a América Latina, que já obteve dez títulos dos 22 disputados, pois o Uruguai ganhou dois, o Brasil cinco e a Argentina alcançou, neste domingo 18 de dezembro de gols, sua terceira estrela.
Foi uma das finais mais emocionantes, mais discutidas e mais disputadas, porque a França defendeu sua coroa com todo o pedigree de seus jogadores, com suas pernas e corações batendo ao pulso do Kylian Mbappé. Assim também as seleções da Croácia e do Marrocos o fizeram para dar ao futebol do planeta a melhor partida para o terceiro lugar em um evento deste tipo, que terminou em uma vitória justa para outro monumento icônico do esporte: Luka Modrich.
Cuba viveu intensamente o Mundial de Qatar-2022, como tinha feito desde a versão Espanha-1982, com todas as partidas livres ao vivo e retransmitidas no período da tarde. Gostou e sentiu cada gol, e vestiu a camiseta de Maradona, da Argentina, e a de sua amiga Cristina Fernández. Assim o sentiu o primeiro-secretário do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que emocionalmente expressou no Twitter: «Parabéns Argentina. Obrigado por esta alegria do tamanho do mundo, que nos faz sentir nossa América no centro do nosso peito. Cuba comemora a vitória de vocês como sua própria».
Minutos antes do início da partida, como aconteceu em todas as casas, em frente à televisão, ele havia dito: «Boa sorte para a Argentina».
Eduardo Galeano disse que o futebol é o espelho do mundo, e em 18 de dezembro a seleção “albiceleste” nos fez olhar nele, para que aqueles do Sul pudessem sentar-se no trono.
