
San Salvador.— «Bem-vindos à Pátria, meninos e meninas», disse no Twitter o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, aos membros da delegação cubana nos 14os Jogos Centro-americanos e do Caribe.
«Cuba pedalou com Arlenis, girou no ar com Anisley, disparou com Laina, Leuris e Jorge, saltou com Parada, correu com as meninas do revezamento», disse Díaz-Canel, que afirmou que os atletas cubanos viveram dias de orgulho e emoção, não apenas na competição.
O chefe de Estado elogiou a nação anfitriã. «Parabéns a El Salvador, um grande anfitrião que organizou o evento regional em um curto espaço de tempo. Lá, Cuba mostrou que é uma terra de campeões, cujas vitórias são impetuosas e resistentes. É hora de reconhecer os 196 medalhistas e corrigir o caminho daqueles que poderiam ter contribuído mais», disse.
Cuba trouxe duas metas para os 14os Jogos Centro-americanos e do Caribe, e ambas foram alcançadas: superar as 70 medalhas de ouro e avaliar minuciosamente a reserva esportiva.
José Antonio Miranda, diretor-geral de Alto Rendimento do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (Inder), informou a imprensa nesta cidade, ao fazer uma avaliação da participação antilhana.
Agradeceu o acompanhamento permanente da liderança do país, especialmente na pessoa do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, por meio de declarações, intercâmbios e telefonemas durante os dias de competição.
Expressou satisfação pela atenção das autoridades esportivas de El Salvador, bem como pela acolhida de seu povo.
Explicou que o México e a Colômbia se consolidaram como potências na região, com resultados que dependeram em grande parte dos técnicos cubanos, já que em 17 das nações presentes no evento, 103 técnicos conquistaram 102 medalhas com seus atletas, incluindo 32 medalhas de ouro.
Disse que o nível em várias modalidades foi alto, com medalhistas olímpicos e mundiais, e que a disputa por vagas para os Jogos Pan-americanos de Santiago do Chile foi um incentivo adicional.
Enfatizou o alto nível de comprometimento com que os atletas aceitaram o desafio, após uma situação econômica difícil que impôs limitações importantes.
Analisou o papel de esportes de destaque, como o atletismo, que mais uma vez está vencendo os Jogos, com três recordes importantes e três marcas de qualificação olímpica; o xadrez, mais uma vez no programa; o handebol, que não vence em nenhum dos gêneros desde Ponce-1993; o boxe feminino, com uma medalha de prata e duas de bronze; a equipe de ginástica, completamente renovada; a natação feminina, com 25 anos sem um título centro-americano; a vela, depois de 17 anos; e o tênis de mesa, entre outros.




