ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Mónica Ramírez

Como definir a passagem de Cuba pelos 19os Jogos Pan-Americanos Santiago-2023? Épica ou como uma façanha seriam adjetivos que não exageram. Mas o fato de os seus atletas se assemelharem, em espírito e convicção, ao seu povo, continua sendo um orgulho nacional insuperável.

Foi também, como afirmou a liderança da delegação, um passo importante a dar na reta final da preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que exigirá uma análise aprofundada sobre como trabalhar melhor para que o nome de Cuba possa mais uma vez aparecer em patamares com os quais muitas nações desenvolvidas nem sequer sonham.

Muitas histórias ainda terão que ser escritas, mas resumidamente, estas são algumas das diretrizes de Cuba em Santiago-2023.

Interveio apenas em 225 das 425 provas ou eventos convocados.

   Onze dos títulos foram de atletas com previsão de vitória. Dos 19 restantes, para três deles foram previstas medalhas de prata e para mais 12 deles medalhas de bronze. Cinco esportistas chegaram ao topo sem serem considerados favoritos.

   Dos oito títulos previstos que não foram alcançados, dois terminaram em medalhas de prata, dois em bronze e quatro não se concretizaram.

   Nove esportes contribuíram com títulos: luta (8), atletismo (7), judô (6), boxe (2), tênis de mesa (2), canoagem (2), remo (1), tiro (1) e levantamento de peso (1).

   Treze medalhas foram obtidas graças ao esforço de nossas mulheres.

   Seis atletas de três modalidades (boxe, tênis de mesa e pentatlo moderno) conquistaram vagas para os Jogos Olímpicos Paris 2024, elevando para 18 o número já concedido por Cuba.

   Contribuíram para o quadro de medalhas um total de 43 estreantes, sendo 15 com contribuições para a conquista de cetros.

   A luta, nas duas modalidades, confirmou a tradição vitoriosa com oito medalhas de ouro e a chegada de 16 dos seus 18 representantes ao pódio.