ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Reproduzida da conta no X da Presidencia 

Tal como Leonor a Mijaín, em 12 de agosto, à noite, ao pé da escada do avião; bem, como uma mãe aos filhos que retornam e uma longa viagem, a Pátria abraçou seus campeões, à volta desse trajeto de três anos que foi este peculiar ciclo olímpico, coroado em Paris.

Da mesma forma que se acomodaram no peito e em um beijo de sua mãe os 130 quilos do único homem campeão em cinco Olimpíadas consecutivas, também couberam no aconchego do seu povo os atletas que fizeram vibrar o coração enchido da nação.

Embora o tapete vermelho estendido para eles estivesse disposto em um lugar próximo, as autoridades desta Ilha do Caribe estiveram ao lado da mãe do maior campeão, Mijaín López, para lhes oferecer o abraço de boas-vindas ao pé da aeronave, porque quando se retorna com tamanha glória, os vencedores não são esperados ao longe, vai-se ao encontro deles.

Com Leonor esteve ali o presidente Díaz-Canel; o titular do Parlamento, Esteban Lazo; Morales Ojeda, secretário de Organização do Partido, e outros altos líderes; os primeiros entre milhares de cubanos que, em vários trechos do percurso, desde o aeroporto até La Piragua, estiveram nessa noite ao pé da rua para esperar os seus esportistas, para cumprimentá-los, para lhes dizer: obrigado.

Que acabaria sendo assim era uma certeza: «O povo cubano os recebe de braços abertos. Vocês concorreram com dignidade e com apego aos valores do esporte cubano, inspirados em Fidel», expressou Jorge Luis Perdomo Di-Lella, vice-primeiro-ministro, ao falar no ato oficial de boas-vindas.

E embora alguns deles acabem aqui, nunca será o fim quando um ponto significa o começo para outros. Mijaín López disse ao jornal Granma, em 12 de agosto, à noite: «Fiz o que me cabia, agora é o tempo de outros, para que assumam seu protagonismo».

Haverá campeões novos, e há quem continuará sendo, que continuam, como o campeão Erislandy Álvarez: «Já virão mais conquistas minhas, porque meu boxe continua crescendo».

Embora eternos inconformados – porque ser assim é condição revolucionária daqueles que querem ser cada vez melhores, e aspiram a mais em tudo, como o espírito atlético – Cuba fez uma festa em 12 de agosto, à noite, e parabenizou seus campeões... e a Fidel.