ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Mónica Ramírez
Photo: Morejón, Roberto
ASSUNÇÃO – No que, sem dúvida, ficará registrado na história como o dia de maior sucesso de Cuba nos 2º Jogos Pan-Americanos Júnior, reinos há muito aguardados e surpresas agradáveis ​​chegaram, com as meninas mais uma vez responsáveis ​​pela contribuição mais significativa para a contagem de medalhas.
 
À medida que a contagem regressiva para o fim dos jogos começava, a delegação da Ilha acelerou o passo, motivada pela performance soberba de seus gladiadores, todos premiados na competição.
 
Greili Bencosme (50 kg) e Yaynelis Sanz (57 kg) tiveram as performances mais marcantes no tatame do Estádio CEO. A primeira derrotou a brasileira Ana Sales por 11 a 0 na final, momentos antes de Yaynelis derrotar a mexicana Bertha Rojas por 4 a 2, cumprindo assim a promessa de manter o título conquistado há quatro anos, na edição inaugural dessas competições.
 
O feito impressionante foi completado por María Fernanda Santana, medalhista de prata, após perder na final dos 62 quilos, e Daynelis Canales (68 quilos), que se recuperou do revés nas semifinais para lutar até o último suspiro pela medalha de bronze.
 
O atletismo feminino, até então o esporte com maior presença na história de Cuba, juntou-se ao masculino. Como que para demonstrar a tradição, a saltadora tripla Lidsay González desafiou as previsões e levou para casa o ouro, com um salto imbatível de 13,95 metros, o melhor tempo de sua carreira.
 
Sua companheira de equipe, Ariday Girón, não quis perder a comemoração na plataforma de saltos ornamentais e, com um salto final de 13,43 metros, somou uma medalha de bronze, tão inesperada quanto a coroação do saltador em altura Diosber Hernández (2,07), graças à perfeição de suas tentativas válidas.
 
E a adição do levantamento de peso à lista de esportes que deixaram sua marca na contagem de títulos da delegação cubana não foi menos gratificante, como era de se esperar; uma honra que foi para Emanuel de la Rosa (79 kg), com apenas um levantamento fracassado em sua busca por um impulso sem precedentes em sua história.
 
O evento Assunção-2025 caminha para sua final, com a certeza de que ainda há muitas emoções para viver e conquistas para comemorar.