
Com a satisfação de atingir «os principais objetivos identificados para este evento, reiteramos nossa gratidão a todos aqueles que contribuíram para garantir nossa presença», em decorrência da prioridade que lhe foi atribuída em meio às conhecidas limitações.
É o que afirma a declaração de Cuba para os 2os Jogos Pan-Americanos Júnior, recentemente concluídos na cidade paraguaia de Assunção, onde os representantes futuros do esporte do país terminaram na sétima colocação, com 19 medalhas de ouro, 13 de prata e 15 de bronze.
«Apesar de termos caído da quinta colocação, na edição Cali-Valle 2021, quando nosso quadro de medalhas totalizou 29 ouros, 19 pratas e 22 bronzes, o total está dentro do esperado, dada a combinação de fatores como a não iniciação em esportes que contribuíram para a competição naquele momento, a ausência por doença ou lesão de figuras-chave que deveriam vencer e o nível de competição vigente», destaca o texto.
Além de considerar os pódios e as medalhas conquistados como positivos, a delegação acredita que o objetivo de valorizar os representantes de destaque da nossa equipe reserva foi alcançado, sendo muito importante a conquista de 17 vagas para os Jogos Pan-Americanos Lima 2027: 16 individuais e uma por equipes.
Essas vagas foram garantidas no atletismo (8), luta livre (3), canoagem (1), judô (1), levantamento de peso (1), taekwondo (1), saltos ornamentais (1) e vôlei (1).
«Temos orgulho de dizer que a vontade de vencer, a disciplina e a excelência esportiva sempre prevaleceram, e o valor das alianças entre nossas equipes técnicas e a rede de colaboração científica da organização e de outras instituições foi mais uma vez demonstrado, desta vez com peso adicional, para atenuar as deficiências que afetaram a preparação», enfatiza o texto.
Considerou também que, apesar da insatisfação lógica, nem sempre derivada de situações objetivas, o que vivenciou confirma a solidez do sistema esportivo cubano, atingido em muitos âmbitos pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro sofrido pelos Estados Unidos, de onde também é desenhada e mantida a maquinaria subversiva que dedica especial atenção a este setor.
Menção especial à canoísta Yisnoly López, que «retorna para casa como nossa maior medalhista, com três coroas (C1-200 m, C2-500 m e C2-500 m misto) e um bronze (C1-500 m); a coroação da lutadora de estilo livre Yaynelis Sanz (57 kg), também campeã por quatro anos; o quarteto de recordes olímpicos estabelecidos no atletismo; e o novo recorde nacional na natação».
«A poucos dias do início do ano letivo, quando as salas de aula e os centros de treinamento para a educação esportiva serão reabertos, nossos olhos se voltam agora para os Jogos Centro-Americanos e do Caribe de 2026 em Santo Domingo, sempre orgulhosos do privilégio de representar a Cuba de Fidel, que fez do esporte um direito do povo como parte de uma obra da qual somos os frutos», afirmou a delegação.