ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

BRASÍLIA.—A presidenta brasileira, Dilma Rousseff, agradeceu em 4 de agosto a contribuição de milhares de médicos cubanos ao melhoramento da saúde da população desta nação sul-americana.

Photo: Roberto Stuckert Filho

“Quero informar que vocês participam com seu trabalho no fortalecimento das relações entre Cuba e o Brasil”, ressaltou Rousseff ao falar ato pelos dois anos do programa Mais Médicos.

“Vocês (os médicos) são responsáveis por uns vínculos que não estão concentrados, mas sim expandidos por todo o território nacional. Em cada município em que vocês estão, tenho a certeza que têm amigos, pessoas que lhes oferecem uma grande amizade, fraternidade”, sublinhou Dilma, segundo a PL.

A presidente cumprimentou todos os médicos estrangeiros incorporados neste programa, o qual ampliou o atendimento de saúde a 63 milhões de pessoas, mas reconheceu especialmente o trabalho dos profissionais de Cuba em comunidades distantes das grandes urbes e de difícil acesso.

“Por isso, tenho a obrigação de referir-me à participação cubana que deu provas, junto com seu governo, de solidariedade, profissionalismo e atenção absolutamente humanizada”, asseverou.

Após dois anos de árduo trabalho a presidente distinguiu a incorporação de especialistas brasileiros que ocuparam os 4.139 postos de trabalho oferecidos este ano pelo Ministério de Saúde, o qual — disse — corrobora o positivo deste plano.

“Com o Mais Médicos conseguimos levar profissionais da saúde a 700 municípios que careciam de médicos, além dos bairros situados na periferia das grandes cidades e até nas capitais estaduais”.

Atualmente contamos com 18.240 médicos que prestam serviços em 4.058 municípios e 34 distritos especiais indígenas e vamos lançar em breve o programa Mais Especialidades, com vista a garantir a presença de pediatras, cirurgiões, ortopedistas e outros ramos da medicina em localidades brasileiras.

Do total de galenos do Mais Médicos 11.487 são cubanos, que oferecem aqui seus serviços graças à assinatura de um convênio entre a Organização Pan-americana da Saúde e o Brasil.