ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Cortesía de la Brigada Médica cubana

GENEBRA.— A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, estimou que o sistema de saúde cubano é um exemplo a seguir por sua sustentabilidade e capacidade para agir em situações de emergência.

Durante seu comparecimento no plenário da Assembleia da União Interparlamentar (UIP) que teve lugar em 20 de outubro, Chan destacou o espírito solidário da nação caribenha, especialmente quanto à formação de pessoal da saúde dos países do Terceiro Mundo.

Recalcou também o importante papel desempenhado por profissionais da saúde cubanos no combate contra a epidemia de Ébola em países da África ocidental.

A menção a Cuba se produziu durante o intercâmbio interativo mantido pelas delegações parlamentares com a alta funcionária internacional no contexto do debate geral do evento, dedicado ao tema das migrações, informou a PL.

A diretiva destacou a importância do papel dos parlamentos como força mobilizadora da vontade política dos governos, para garantir o atendimento de saúde aos imigrantes, cuja situação de desarraigo os coloca em uma realidade muito vulnerável.

Por sua parte a deputada Yolanda Ferrer, chefa da delegação cubana ao encontro da UIP expressou que era um privilégio para os presentes escutar a voz da OMS, organização com a qual a Ilha teve a oportunidade de colaborar precisamente no enfrentamento a situações de emergência sanitária.

Recalcou que para conseguir sistemas de saúde verdadeiramente sustentáveis resultam necessários a vontade política dos Estados e um verdadeiro espírito de solidariedade.

“O sistema de saúde cubano tem demonstrado sua sustentabilidade e operatividade ao enfrentar este tipo de situações e, ao mesmo tempo, manter e consolidar os principais indicadores de saúde em nível nacional, apesar do criminoso bloqueio imposto pelos Estados Unidos à nação caribenha”, sublinhou Ferrer.

“Esse mesmo espírito, precisou, se manifesta na colaboração com inúmeros países do Sul, sobre a base do princípio de não dar o que nos sobra, mas sim compartilhar o que temos”.