
GUANARE, Portuguesa. — O presidente venezuelano Nicolás Maduro Moros denunciou que setores da oposição estão dedicando-se a promover ações de desprestígio contra o país e fatos violentos que entorpeçam o processo eleitoral parlamentar.
Numa assembleia com camponeses e pescadores deste estado llanero, o presidente referiu ter informação direta sobre “líderes da direita extremista dedicados a comprar gente, para tentar desatar sabotagens contra o sistema elétrico, realizar atividades criminosas, fatos violentos em atos políticos” durante os próximos dias.
Membros da direita venezuelana “estão pagando entre 30 mil e 50 mil dólares para que passem por chavistas e realizem atos armados, e depois lançar uma campanha de desprestígio perante o mundo”, assinalou.
Qualificou de calúnia o pronunciamento que fez no Twitter o dirigente opositor Henry Ramos Allup, que acusou membros do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) pelo assassinato na quarta-feira de um funcionário do partido Ação Democrática durante um meeting no estado central de Guarico.
“Chamo à paz. Não caiamos em provocações de nenhuma classe. Isso é o que busca a direita”, asseverou, e somou à denúncia a cumplicidade de entidades internacionais como o jornal norte-americano The Washington Post e o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que se divulgaram a patranha para questionar o caráter das próximas eleições.
Por instrução do presidente Maduro, o dirigente socialista e chefe do comando de campanha do Grande Polo Patriótico, Jorge Rodríguez, revelou publicamente, do Conselho Nacional Eleitoral, o prontuário criminosos do falecido Luis Manuel Díaz, e afirmou que as pesquisas apontam a que foi vítima dos carrascos entre bandos delinquentes.
Avaliou de “ofensa contra milhões de venezuelanos militantes do PSUV” as acusações do opositor Ramos Allup, a quem demandarão formalmente ante a Procuradoria por difamação e calúnia.
Rodríguez também ressaltou o fato como desculpa que esperavam alguns “corifeus internacionais da direita”, como o Parlamento Europeu, Luis Almagro e outros, a fim de empreendê-la contra o povo, sua democracia e a transparência do processo eleitoral.
“Estavam buscando pôr nome a um morto, para ter o pretexto de empreendê-la contra a Venezuela”, disse. (Redação Internacional)