ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

A agência Prensa Latina resume que esta visita de Obama “marca um fato histórico no curso dos vínculos bilaterais”, pois é o primeiro presidente estadunidense em chegar a Cuba em 80 anos; o último e único chefe da Casa Blanca que esteve na Ilha foi Calvin Coolidge, em janeiro de 1928.

Associated Press refere que os cubanos consideram que a visita do presidente estadunidense “poderia significar o fim de mais de cinco décadas de hostilidades”.

A dita agência explica que durante os últimos meses uma série de personalidades norte-americanas como atores, músicos, políticos e cientistas visitaram a Ilha e que durante o ano 2015 viajaram a Cuba uns 160 mil cidadãos desse país, 76% mais que no ano anterior.

O jornal argentino La Nación, anuncia que após sua estada em Cuba, Obama visitará em 23 e 24 de março esse país sul-americano, onde terá sua primeira reunião com seu homólogo Mauricio Macri.

Reuters aponta que o presidente estadunidense tomou medidas para ampliar o comércio com a Ilha, e que justamente esta semana ambos os países

Combinaram em restaurar o serviço dos voos comerciais.

EFE citou Obama: “ampliar os avanços conseguidos com a normalização bilateral e incidir nas melhoras pendentes sobre os direitos humanos.”

Nos Estados Unidos também se produziram reações. A assessora de Segurança Nacional Susan Rice e a secretária do Comércio, Penny Pritzker publicaram mensagens no Twitter nos quais as ideias principais foram que a política do país norte-americano para a Ilha não tem funcionado nem ajudado ao povo cubano e que o bloqueio deve ser levantado.

No Congresso houve uma importante repercussão, com um balanço positivo para Cuba, as principais declarações vieram de parte dos legisladores que apóiam a nova abordagem da política do presidente Obama para Cuba e do tradicional grupo de legisladores de origem cubana que se opõe a esta nova abordagem.