NAÇÕES UNIDAS.— A Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) fez um apelo, em 18 de julho, à erradicação da pobreza em suas diferentes variantes, como chave para conseguir a meta do desenvolvimento sustentável sem exclusões.
Na primeira das três jornadas do segmento ministerial do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc), o ministro dominicano da Economia, Juan Montás, exigiu em nome da Comunidade um compromisso global com a luta contra o flagelo, o qual afeta milhões de pessoas no planeta.
De acordo com o funcionário, o bloco de 33 países latino-americanos e caribenhos —presidido neste ano pela República Dominicana — considera a luta contra a pobreza uma prioridade, com vista à implementação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.
Montás assinalou que a Celac também advoga pela materialização da Assistência Oficial ao Desenvolvimento, uma descumprida promessa de longa data das nações ricas, como um cenário indispensável para tornar realidade a Agenda, adotada em setembro passado.
Ainda, disse, pede aplicar métodos transparentes para medir os progressos na implementação da plataforma encaminhada a erradicar a pobreza extrema, reduzir as desigualdades e impulsionar a harmonia com a natureza, durante os próximos 15 anos.
O ministro dominicano afirmou no fórum que a Celac insiste na importância de reconhecer que o planeta é uma casa comum, onde coexistem diferentes modelos, realidades e circunstâncias.
Relativamente ao convite de 22 países de expor ante o Ecosoc seus avanços na implementação da Agenda 2030, destacou que três deles pertencem à região: Colômbia, México e s Venezuela.
“Reconhecemos a liderança destas nações e esperamos aprender de suas experiências e estratégias”, precisou. (PL)
