ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Yaimí Ravelo

QUITO.— Cuba é hoje exemplo não somente latino-americano, mas também mundial nos direitos humanos, afirmou nesta capital o facilitador do processo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), Henry Acosta.

No ensejo do Dia dos Direitos Humanos, o colombiano, quem participou como convidado à inauguração da Praça da Memória, inaugurada pela Procuradoria Geral do Equador em Quito, manifestou em declarações exclusivas à Prensa Latina que tomara que todos os países fossem como o arquipélago caribenho na defesa de seus cidadãos.

«Não debalde Cuba é conhecida como o primeiro território livre da América. A Cuba de Fidel (Castro) que não partiu, que está aí, e ademais está o companheiro Raúl (Castro)», asseverou.

Segundo seu critério, quando se fala de direitos humanos no território insular podem ser nomeadas algumas coisas e mencionar a educação, a saúde, a previdência, a moradia, que constituem linhas fundamentais e priorizadas pelo governo.

Acerca das violações dos Estados Unidos contra Cuba por mais de 50 anos, sustentou que «lamentavelmente, quando tudo parecia que ia melhorar, chegou o senhor Trump e parecer que a coisa será mais complicada».

«As ações de Washington contra Cuba são um atropelo, como muitos dos cometidos pelo império norte-americano, somente que nesse caso tem sido maior e por mais tempo», considerou.

A seguir, lembrou que não somente é o país caribenho o que mais sofreu os desmandos do império e mencionou as bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagasaki, Japão, em agosto de 1945.

«Não esqueçamos que eles jogaram duas bombas nesses povoados e ninguém os julgou por essa chacina e outras tantas coisas que já fizeram. Eles agem como quem tudo pode e ninguém faz nada», especificou.