No meio de um mundo que o império pretende explodir com guerras suicidas, com um neoliberalismo fascista que mata a fome e aliena o povo através da transculturação e da desunião, e que está cada vez mais em perigo pela agressão ao meio ambiente, cuja expressão já é o alto custo econômico e as vidas humanas.
A América Latina e o Caribe se encontram hoje no México em busca da integração, da complementaridade, do respeito pelas diferenças e à paz.
A capital mexicana sediará nesta quarta-feira a Cúpula da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac), com a qual está instalada a presidência pro tempore do país anfitrião, cuja proposta é unir essa organização multilateral.
As sessões do encontro serão chefiadas pelo presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, e a sede será o Palácio Nacional daquele país na Cidade do México. O principal objetivo é restaurar a unidade da América Latina e do Caribe, condição indispensável para revitalizar a organização.
O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, preside a delegação cubana e, em consonância com as aspirações das nações do Rio Grande à Patagônia, reafirmará o compromisso com o genuíno processo de integração latino-americana e caribenha e com a consolidação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, proclamada na 2ª Cúpula da Celac em Havana, em 2014, segundo Cubaminrex.
Também a Argentina estará representada por seu ministro das Relações Exteriores, Felipe Solá, que com o governo do recém-eleito presidente Alberto Fernández retorna à Celac. A Prensa Latina refere que a delegação sul-americana abordará questões relacionadas à hostilidade contra a Venezuela e a Bolívia. Um tweet do chefe da diplomacia argentina afirma: «A América Latina e o Caribe devem recuperar suas organizações regionais como mecanismos de integração econômica e mediação política diante de conflitos. Lá vamos nós».
A Celac é um mecanismo indispensável, legítimo, unitário e diversificado de concertação política e integração, que reúne os 33 Estados de Nossa América sob um objetivo comum, respeitando as diferenças de cada país. Deve trabalhar em 2020 em torno da consolidação e construção de consenso e restaurar a confiança mútua entre seus membros.
