ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: www.vtv.gob.ve

Foi o começo do caminho que milhões de venezuelanos seguem hoje, um caminho de luta e dignidade que começou, há 28 anos, Hugo Rafael Chávez Frías, e que hoje tem como protagonista o povo, o mesmo que foi às ruas na terça-feira, 4 de fevereiro, para comemorar o Dia do Dignidade Nacional

A rebelião armada organizada pelos jovens militares Chávez para derrubar o governo neoliberal presidido por Carlos Andrés Pérez, foi a batida que moveu a nação, depois viria o «por enquanto», a frutífera prisão e finalmente a Revolução Bolivariana, que apesar das agressões do império mais poderoso, celebrou sua união civil militar, em um ato liderado pelo presidente constitucional da nação, Nicolás Maduro.

O presidente denunciou que um navio de guerra dos EUA tentou penetrar nas águas territoriais: «Estou certo de que mais cedo ou mais tarde o vamos capturar e o puniremos com a justiça venezuelana, porque na Venezuela queremos paz. Não ao terrorismo. Independência, paz e dignidade», afirmou o chefe de Estado, citado pela PL.

Maduro também disse que mercenários financiados e treinados pelo governo colombiano são enviados para realizar ataques terroristas contra unidades e navios militares. E exortou as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas a defenderem a soberania e lamentou que setores da extrema direita insistam em tomar o lado das ações intervencionistas.

Em seu discurso, observou: «Enquanto a direita continua a vender a Pátria, nós, aqueles que amamos a Venezuela, avançamos na ofensiva. Não vamos perder um único dia, é hora de seguir em frente».

Na atividade, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Diosdado Cabello, entregou ao chefe de Estado da Venezuela a Lei Constitucional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e anunciou que a nova legislação legal inclui, como novidade, a introdução da milícia nacional como parte do corpo armado da nação.

O ministro da Defesa Vladimir Padrino se referiu ao significado de integrar a milícia bolivariana para consolidar a defesa da nação sul-americana. A nova norma legal venezuelana entrará em vigor este mês, durante os exercícios militares Escudo Bolivariano 2020.