
Outra reviravolta em sua política cruel, injusta e despiedada com Cuba acaba de dar a administração de Donald Trump: a empresa de envios de remessas da Western Union suspendeu na quarta-feira as transferências financeiras para a Ilha, exceto as emitidas pelos Estados Unidos.
A Prensa Latina destacou os anúncios feitos anteriormente pela entidade norte-americana, nos quais foi relatado que, devido às leis injustas do bloqueio, poderia perder sua capacidade de operar com remessas para a Ilha maior das Antilhas de outros países do mundo.
Esta é a 191ª medida que o governo dos EUA impõe ao povo cubano o objetivo de causar desânimo e desespero, de maneira que isso resulte em responsabilizar as autoridades revolucionárias pelos efeitos causados por suas medidas unilaterais.
Lembre-se de que no ano passado, em outubro, as remessas já tinham sido limitadas a mil dólares por trimestre e por pessoa, e que anualmente a aplicação do bloqueio causa prejuízos a Cuba da ordem dos US$4 bilhões.
A decisão atual tem um impacto direto nas famílias cubanas, o que evidencia a posição mentirosa do presidente Trump, que no discurso anual sobre o Estado da União disse que as medidas tomadas por seu governo são para «ajudar» o povo cubano.
Grande o conceito de Trump, que inclui uma feroz perseguição financeira que continuou fortalecendo-se nas jurisdições de vários países de abril de 2018 a março de 2019, registrando limitações impostas ao sistema bancário cubano por 140 bancos estrangeiros.
A isto se acrescenta que o Escritório de Controle de Ativos Cubanos e outras agências norte-americanas multaram várias empresas de terceiros países, dificultando cada vez mais as transações não apenas para o Estado cubano, mas também para cidadãos que supostamente querem ajudar.