ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Técnicos cubanos na Venezuela ajudam a manter ativos os equipamentos médicos, contornando as medidas econômicas impostas pelos Estados Unidos. Foto do Autor

CARACAS.— Nos cinco meses deste ano, os técnicos cubanos em eletromedicina recuperaram mais de 2.400 equipamentos vitais para a sustentabilidade do atendimento extra e interhospitalar, nas instalações sanitárias do Sistema Nacional Público de Saúde.

Segundo Aldo Fidel Miranda Quintana, chefe do Grupo Nacional de Eletromedicina, da missão medica cubana nesse irmão país, a Covid-19 veio mudar todas as dinâmicas do trabalho, e os 398 Centros de Diagnóstico Integral (CIDs), geridos pelo pessoal cubano e os hospitais dedicados ao tratamento de doentes e suspeitos desse padecimento, converteram-se em palcos fundamentais do trabalho.

Devido à urgência do momento, assumiram a encomenda de munir estas salas com máquinas de ventilação pulmonar e garantir seu bom funcionamento, prevendo qualquer contingência.

Instalaram outros meios de diagnóstico ligados à vigilância dos sintomas dessa doença letal, entre os quais sobressai a reposição de seis equipamentos de raios X, em Centros de Alta Tecnologia (CATs) e dois tomógrafos, um de 128 cortes, dos mais modernos do país.

As ações desenvolvidas distinguem o apoio à gestão médica dos dispositivos instalados, e a manutenção e reparação de suportes de vida, que incluem 30 aparelhos de ventilação pulmonar, monitores de parâmetros fisiológicos e bombas de infusão.

Atualmente, o grupo trabalha na montagem e adequação do equipamento dos novos laboratórios que são acondicionados no Centro Nacional de Genética Médica, no estado de Miranda, para a detecção da Sars-Cov-2, uma decisão do Governo bolivariano encaminhada a aumentar a capacidade de realização desses testes, insubstituíveis nos esforços do país por preservar a saúde do povo diante da doença.

Com a experiência de umas seis décadas de confronto ao bloqueio estadunidense a sua Pátria, os 382 técnicos cubanos em eletromedicina contornam os escolhos da guerra econômica imposta pelo imperialismo estadunidense também contra a Venezuela, e ratificam o caráter imprescindível desta profissão, no propósito de sustentar serviços de Saúde gratuitos e de qualidade, em tempos de pandemia, de bloqueios e pilhagem imperial.