ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Cubaminrex

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, informou em 28 de julho, que seu país apresentará, perante o secretário-geral da ONU, uma queixa contra a Colômbia, pelo ataque vandálico ocorrido recentemente contra o consulado do seu país em Bogotá.

Nem isolado nem casual, as características do sucesso e a proximidade no tempo com outros similares contra representações diplomáticas, reforçam conclusões reveladoras acerca de um velho modus operandi, que o império se empenhou em reciclar.

Caso apelarmos à história, não podemos esquecer aquele dia 7 de maio de 1999, quando aviões da OTAN bombardearam a embaixada chinesa em

Belgrado; também não as tensões que provocaram os mais de cem dias de assédio à missão do México na Bolívia, por parte do governo fantoche de Janine Añez, em dezembro de 2019; entretanto, ainda é notícia “quente” a irrupção de agentes estadunidenses no Consulado Geral da China em Houston, em 21 de julho passado.

A agressão com uma arma de fogo, contra a Embaixada cubana em Washington, em 30 de abril deste ano, abalou o povo da Ilha maior das Antilhas, que lembra as centenas de atentados realizados, dentro e fora dos Estados Unidos, contra as sedes e o pessoal diplomático cubano. O silêncio da administração de Donald Trump perante tão grave fato, serviu de alento a grupos violentos que começaram a ameaçar com repetir a “façanha” contra outras legações.

Tais fatos, repetidos em um espaço de tempo tão curto e com crescente aleivosia, constituem um grave precedente em um mundo que uma ralé de vândalos fascistas, liderada pela administração atual dos Estados Unidos, tenta governar a qualquer preço, sem reparar em leis, tratados internacionais, nem no mínimo respeito à convivência humana civilizada.