ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Cartaz Contra o Bloqueio

Em um relatório enviado ao secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, a União Europeia (UE) afirmou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba afeta também seus interesses e, consequentemente, manifestou seu repúdio ao carácter extraterritorial dessa política, informou a Prensa Latina.

O relatório — divulgado nesta segunda-feira, 21 de junho e enviado a Guterres, que por resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas deve fazer um balanço sobre a necessidade de acabar com o cerco dos EUA — mantém a postura condenatória que o bloco multinacional manteve antes do conclave nos debates sobre o bloqueio.

Destaca as formas como as medidas unilaterais de Washington violam as regras aceitas pelos países para o comércio internacional e como a hostilidade crescente fecha as portas à «possibilidade de envolvimento com o povo cubano» e dificulta o desenvolvimento do «incipiente setor privado de Cuba».

Além de chamar a atenção para os impactos econômicos negativos da política de asfixia da Casa Branca contra a Ilha maior das Antilhas, a UE destacou os efeitos óbvios no padrão de vida dos cubanos, incluindo danos humanitários.

Entre essas demonstrações genocidas, exemplificou que «o embargo constitui um obstáculo adicional à capacidade de Cuba de enfrentar a pandemia da Covid-19».

Exortou os EUA a deixarem de pressionar os investidores estrangeiros que pretendam fazer negócios com o arquipélago e avisou que, para isso, utilizariam instrumentos de proteção da atividade econômica dos seus cidadãos e empresas.

Da mesma forma, a UE defendeu seu Acordo de Diálogo Político e Cooperação com Cuba, o qual vem sendo aplicado provisoriamente desde 1º de novembro de 2017, refletiu a PL.