ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Retirada da Prensa Latina

O Governo dos Estados Unidos ameaçou Cuba na segunda-feira, 9 de novembro, com a aplicação de novas sanções «se a repressão e os abusos aos direitos humanos não cessarem», dias antes da provocação orquestrada de Washington em 15 de novembro.

Nos últimos dias, um após o outro, altos funcionários daquele governo — desta vez foi a vez o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price — brandiram publicamente o porrete, lembrando os dias das canhoneiras e da Emenda Platt, quando um ligeiro gesto de seus procônsules bastava para que os presidentes da neocolônia se apressassem a cumprir as ordens da Casa Branca.

Nada sobre isso é casual. Uma verdadeira máquina de infâmias, mentiras e provocações atua contra Cuba com o objetivo de fabricar um casus belli.

O diretor-geral de Imprensa, Comunicação e Imagem do ministério das Relações Exteriores de Cuba, Juan Antonio Fernández Palacios, denunciou o uso de redes sociais, especialmente do Twitter, na campanha de manipulação promovida desde os Estados Unidos com o objetivo de desestabilizar o país.

«Uma poderosa máquina de toxicidade comunicacional no espaço digital lubrifica seu exército de bots e trollers para o ataque frontal para o qual estabeleceram uma data», disse o funcionário cubano em sua conta no Twitter.

O senhor Agustín Antonetti, operador político e «especialista» em campanhas negras financiadas pela direita continental e pelos Estados Unidos, anunciou no Twitter esta segunda-feira: «Todos aqueles que lutam pela liberdade e democracia do povo cubano, preparem-se para o que nós vamos lançar amanhã, será uma notícia que terá cobertura dos principais meios de comunicação internacionais».

A campanha de ódio não tem limites. Anunciam ações contra o governo cubano em mais de 90 cidades ao redor do mundo, precisam construir uma imagem negativa da Revolução que abra caminho para cometer qualquer ignomínia.

Eles precisam alcançar, por meio da campanha sistemática de influência motivacional, pura e simples, uma guerra psicológica; fazer de Cuba uma nação prostrada, quebrada em seus alicerces, sem juntas, sem alma. Mas mal conhecem os cubanos, aqui encontrarão um povo de pé sobre o jugo que querem nos impor, orgulhoso de mostrar ao mundo, cingido na testa, a estrela que ilumina e mata.