CARACAS, Venezuela.— O primeiro-ministro e membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba, Manuel Marrero Cruz descreveu sua estadia na Venezuela como muito frutífera, e disse estar satisfeito com o cumprimento dos objetivos da visita que terminou na quarta-feira, 11 de maio, após três dias de intenso trabalho.
«Na minha qualidade de chefe do Governo», comentou, «esta é a primeira missão que realizei no exterior e estou muito feliz por ter sido na Venezuela, dados todos os laços de amizade que nos unem».
Da agenda, marcada por momentos memoráveis como a homenagem ao Libertador e ao comandante Hugo Chávez, Marrero destacou os intercâmbios sobre as experiências econômico-financeiras dos dois países no enfrentamento da crise internacional e dos processos de inflação, e destacou a disposição de ambos os governos de empreender uma atualização de todo o mapa de cooperação.
Em sua opinião, este é um processo necessário, pois os tempos são diferentes, mas a atualização, longe de enfraquecer, terá como objetivo fortalecer uma relação que jamais renunciará aos conceitos fundadores de Fidel Castro e de Hugo Chávez.
Tal como fez durante toda a visita, o primeiro-ministro cubano garantiu que, «em qualquer circunstância, não importa como, Cuba continuará cooperando e defendendo a Venezuela, uma amiga íntima e, mais do que isso, uma irmã».
Também deu especial importância à reunião de quarta-feira, 11, na qual trocou opiniões com vários empresários venezuelanos ligados ao setor agroalimentar, e visitou algumas instalações de processamento de alimentos.
Segundo o primeiro-ministro, «já havia uma vontade dos dois governos de fortalecer as relações em matéria agrícola, a fim de promover, a partir da Venezuela, a ajuda para recuperar especialmente a produção de carne suína».
«A reunião com os empresários não só nos permitiu verificar como os acordos estão indo, mas também transmitir a confiança e a prioridade que o governo cubano dá a este programa. Além disso, identificamos novas formas de cooperação, de aumentar os negócios com a Venezuela, e tudo isso terá continuidade».
«Saímos satisfeitos», resumiu Marrero Cruz, «e agora é hora de continuar dia a dia, buscando soluções para nossos problemas, em meio a um bloqueio intensificado. O caminho pode ser espinhoso, mas estamos convencidos de que vamos vencer».
