ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: ILUSTRACIÓN TOMADA DEL SITIO WEB DE LA CUMBRE DE LOS PUEBLOS

O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, descreveu a Cúpula dos Povos em Los Angeles, Califórnia, que reunirá movimentos políticos e sociais da América Latina e uma ampla participação de diferentes setores nos Estados Unidos, como «o verdadeiro evento político transcendental para nossos povos"

A verdadeira sociedade civil cubana não poderá estar presente neste evento, pois o governo dos Estados Unidos, apesar de tentar impor a impressão de que não negou os pedidos de visto, impôs obstáculos que comprometeram a chegada oportuna dos cubanos para o evento, como a realização do processo de visto em terceiros países.

Outra prova desta intenção de ignorar os atores sociais cubanos é o fato de que o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Brian Nichols, falou nesta terça-feira, 7 de junho, no âmbito do Fórum da Sociedade Civil da 9ª Cúpula das Américas, com Yotuel Romero, um artista que mora na Espanha, cuja oposição à Revolução Cubana é bem conhecida.

Em 7 de junho, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador questionou novamente a Cúpula: «Quem autoriza uma nação a excluir outra? Existe um governo mundial, não?» Em sua entrevista coletiva matinal, o presidente alegou que foi um senador dos Estados Unidos que bloqueou o convite de Cuba.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da nação asteca, Marcelo Ebrard Casaubón, disse ao jornal La Jornada que o fim do bloqueio de Cuba será uma questão central que será defendida nas sessões da Cúpula.

Pouco antes de partir para Los Angeles, Ebrard foi explícito ao afirmar: «O tema da Cúpula será Cuba e o bloqueio», e assegurou que tudo está pronto para pôr fim a esta política, que ele descreve como desumana, apesar das ameaças contra aqueles que procuram pôr fim à imposição injusta.