
Com uma declaração conjunta contra o bloqueio econômico contra Cuba e a favor de sua exclusão da lista unilateral elaborada pelos Estados Unidos de países que patrocinam o terrorismo, a 23a Reunião de Chanceleres da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) concluiu em 26 de outubro, em Buenos Aires, Argentina.
No Twitter, o membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, escreveu que naquele conclave houve uma convocatória«a enfrentar, de forma coesa, os problemas prementes da região, os mais desiguais no planeta; Isso inclui níveis crescentes de pobreza e insegurança alimentar, economias em desaceleração e endividamento crescente».
Denunciou a inclusão de Cuba na lista arbitrária de países que patrocinam o terrorismo, bem como a rejeição da aplicação de medidas coercitivas unilaterais contrárias ao Direito Internacional, incluindo listas e certificações contra as nações da região.
«Cuba continuará lutando incansavelmente pela integração genuína de Nossa América, unida em sua diversidade e guiada pelos postulados da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz», destacou o chanceler, que também defendeu «o fortalecimento e consolidação da Celac como interlocutor regional».
As delegações dos 32 Estados-membros participaram da reunião e debateram temas como a recuperação econômica após a Covid-19, a estratégia comum de saúde, a luta contra a corrupção e a segurança alimentar. Discutiram, ainda, a colaboração com parceiros extrarregionais, integração de infraestrutura, cooperação ambiental e melhoria da situação das mulheres em seus países.