
«Estamos profundamente gratos por sua presença em Cuba», disse o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, aos amigos de diferentes partes do mundo que vieram à Ilha para participar do 22º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, no Palácio da Revolução, na tarde de quinta-feira, 27 de outubro.
Cuba é, pela primeira vez, palco deste tipo de evento, que hoje abre seus dias de reflexão em Havana, com a presença de 142 delegados de 57 países, e de 73 partidos comunistas e operários. Nessas horas, que durarão até 29 de outubro — cujo slogan central é Unidos somos mais fortes — o presidente afirmou que na troca haverá condições para um debate que oferecerá luz diante da grande incerteza no mundo.
Na sala Portocarrero, o chefe de Estado falou do encontro como uma oportunidade a partir da qual «elaborar estratégias de unidade entre todas as forças políticas, os comunistas, a esquerda, diante dos grandes desafios que temos em nível de cada país, em nível regional e internacional, diante de todas as políticas imperialistas, todas as políticas capitalistas que trazem tantos males a este mundo; antes de tudo, às classes trabalhadoras, aos trabalhadores, e também aos nossos povos».
Acompanhado do membro do Bureau Político e secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista, Roberto Morales Ojeda, bem como de outros membros do secretariado, o presidente se referiu a uma ideia central e unitária: a luta contra o capitalismo e contra o imperialismo.
Díaz-Canel falou a seus interlocutores sobre os dias complexos que Cuba vive e a lógica imperialista que tenta estrangular a Revolução, o bloqueio intensificado, como a Ilha enfrentou e derrotou a Covid-19, apesar do fato de que o governo dos Estados Unidos literalmente lhe negou oxigênio.
Falou sobre a lógica socialista como resposta a qualquer guerra; sobre os métodos de participação com os quais o Partido Comunista e o governo estão trabalhando no país; sobre o valor de articular as forças revolucionárias; sobre o trabalho com as novas gerações; sobre a batalha econômica; e sobre a resistência criativa.
O presidente também falou de não nos deixar derrotar, de unidade e continuidade e de solidariedade globalizante, afirmando que «o futuro tem que ser o socialismo», já que disse que o capitalismo não demonstrou nada em termos de proteção e emancipação para os seres humanos.




