ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudios Revolución

A 7ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac) foi concluída na Argentina com uma Declaração Final a favor do respeito à diversidade política, econômica, social e cultural dos povos.

No conclave, as 33 nações reafirmaram seu compromisso de aprofundar a integração e a unidade regional; a projeção da Celac como uma comunidade de nações soberanas, capaz de alcançar consenso sobre questões de interesse comum e contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento, bem como ações para acabar com a pobreza, as desigualdades e as desigualdades existentes.

O documento, de cem pontos e 11 declarações especiais, destacou a validade da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada em Havana em 2014.

Também destacou o dever desses países «para com a democracia, a promoção, proteção e respeito aos direitos humanos, a cooperação internacional, o Estado de direito, o multilateralismo, o respeito à integridade territorial, a não intervenção nos assuntos internos dos Estados e a defesa da soberania, assim como a promoção da justiça e a manutenção da paz e da segurança internacionais».

A Declaração de Buenos Aires reiterou o apelo da Assembleia Geral da ONU para pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, o qual, além de ser contrário ao direito internacional, causa sérios danos ao bem-estar do povo cubano, bem como a rejeição das listas e certificações unilaterais que afetam os países da América Latina e do Caribe. Também pediu a exclusão de Cuba da lista unilateral de países que supostamente patrocinam o terrorismo, e argumentou que a região deveria ser um território livre do colonialismo.

Em sua Declaração final, a Cúpula da Celac acolheu a presidência pro tempore assumida por São Vicente e as Granadinas, o primeiro país do Caribe de língua inglesa a assumir essa responsabilidade.