ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: Irene Pérez Photo: Granma

Não há base para os Estados Unidos manterem Cuba em sua lista de países que patrocinam o terrorismo. Isto é o que Noam Chomsky, linguista, filósofo e ativista político, e Vijay Prashad, diretor do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e principal correspondente da Globetrotter Media, disseram em um artigo nesse site. O texto sublinha que a Ilha exporta saúde, não esse flagelo, responsável pela morte e sofrimento para o mundo.

Eles lembram que a Ilha maior das Antilhas, com pouco mais de 11 milhões de habitantes, sofre há mais de 60 anos de um bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto e agora intensificado por Washington. No entanto, salientaram que, apesar disso, foi capaz de superar as indignidades da fome, da saúde e do analfabetismo, as três pragas sociais que continuam afetandoboa parte do planeta.

A inclusão de Cuba na lista espúria, nos últimos dias da administração Trump, foi um ato de vingança. O magnata, então presidente, disse que foi porque a nação caribenha recebeu grupos guerrilheiros da Colômbia, o que na verdade fazia parte de seu papel como anfitrião das conversações de paz daquele país latino-americano, observaram os autores.

«Durante os dois anos da administração de Joe Biden, «a política vingativa de Trump foi mantida, punindo Cuba, não por terrorismo, mas por promover a paz», disseram Chomsky e Prashad, que acreditam que o atual presidente «pode, com um golpe de caneta, retirar Cuba da lista. É tão simples quanto isso. Quando Biden concorreu à presidência, disse que iria reverter as sanções mais duras de Trump. Mas ele não o fez».