O Pentágono e a Casa Branca negaram as recentes informações infundadas sobre a existência de um acordo militar entre a China e Cuba para a instalação de uma suposta base de espionagem na Ilha.
A Prensa Latina informou que o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional em Washington, John Kirby, questionou a reportagem publicada pelo The Wall Street Journal, e considerou que não corresponde à realidade.
«Eu vi essa reportagem da imprensa. Ela não é precisa», disse Kirby à MSNBC.
O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, também rejeitou a reportagem. «Não temos conhecimento de que a China e Cuba estejam desenvolvendo qualquer tipo de estação de espionagem», disse a reportagem da PL.
Nesse sentido, o texto inicial, reconhecido como notícia falsa pelo próprio governo norte-americano, afirmava que China e Cuba haviam chegado a um acordo secreto que permitiria a Pequim estabelecer uma instalação de espionagem eletrônica na Ilha, o que permitiria ao gigante asiático monitorar as comunicações no sudeste dos Estados Unidos.
O governo cubano descreveu a publicação do jornal americano The Wall Street Journal como «totalmente mendaz e infundada». O vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, denunciou que «esse tipo de calúnia tem sido frequentemente fabricado por funcionários dos EUA, aparentemente familiarizados com informações de inteligência».
O governo chinês também se juntou à negação de Cuba sobre o suposto acordo. Wang Wenbin, porta-voz do ministério das Relações Exteriores, disse: «Como todos sabemos, espalhar rumores e calúnias é uma tática comum dos Estados Unidos, e é sua marca registrada interferir deliberadamente nos assuntos internos de outros países», acrescentou.
«Os Estados Unidos deveriam refletir sobre si mesmos e parar de interferir nos assuntos internos de Cuba sob o pretexto de liberdade, democracia e direitos humanos», acrescentou o diplomata, que também pediu a eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.





