Bruxelas, Bélgica.— O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, chegou a esta cidade, depois do meio-dia (hora local) de 16 de julho, para participar, em nome do país caribenho, da 3a Cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) - União Europeia (UE).
O dignitário chegou ao aeroporto internacional de Bruxelas com sua acompanhante Lis Cuesta Peraza, depois de uma intensa agenda de trabalho na República Portuguesa, onde realizou uma visita de Estado de 13 a 16 de julho.
Tal como em dias anteriores, o ministério das Relações Exteriores da República de Cuba deixou explícito que a Ilha maior das Antilhas aspira a uma reunião que permita ampliar a cooperação inclusiva e mutuamente vantajosa em áreas estratégicas como o financiamento para o desenvolvimento, a luta contra a mudança climática, a segurança alimentar e as energias renováveis, entre outras.
A Ilha comparece a esta Cúpula com uma posição construtiva de diálogo, que defenderá o estrito respeito à Carta das Nações Unidas, ao Direito Internacional e aos postulados da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz.
No comovente ato de solidariedade com Cuba que teve lugar no coração de Lisboa, o presidente Díaz-Canel disse: «Estarei presente em Bruxelas na Cúpula Celac-União Europeia, como uma demonstração da vontade de Cuba de continuar construindo pontes nas relações entre ambas as regiões, com base na igualdade, no respeito mútuo e com a aspiração de manter uma maior cooperação que beneficie nossos povos».
O presidente cubano chega à frente de uma delegação de alto nível, composta pelo membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla; a primeira vice-ministra do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, Ana Teresita González Fraga, bem como outros funcionários das Relações Exteriores.
No domingo, 16 de julho, o chefe de Estado realizou uma reunião aqui com representantes da solidariedade, cubanos que moram na Bélgica e membros da missão do Estado nesse país.
