ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
A porta-voz do Departamento de Estado confirmou que Cuba permanecerá na lista negra dos EUA. Foto: Extraída do Facebook.

Apesar dos crescentes apelos da comunidade internacional para que o governo dos EUA retire Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Kristina Rosales, acaba de anunciar a decisão da Casa Branca de perseverar na iniquidade e na mentira.

A porta-voz respondeu à solicitação, na ONU, do presidente colombiano Gustavo Petro, que pediu que Cuba fosse retirada da lista.

Rosales foi enfática: «Cuba continua na lista, não há nenhuma mudança, nenhum anúncio ou novidade», e ressaltou que qualquer decisão nesse sentido só seria informada pelos Estados Unidos, e não por meio de um terceiro país.

A funcionária ianque tem razão, somente seu governo é responsável por tal arbitrariedade, e somente seu governo responderá ao inevitável julgamento da história.

A resposta é dirigida às centenas de países, aos milhões de pessoas no mundo e em seu próprio país, que consideram inquestionável o compromisso de Cuba com a luta contra o terrorismo, e o uso dessa lista como ferramenta de pressão para punir a dignidade de um país é uma falácia.

Não é por acaso que, semanas antes, utilizaram um dos principais operadores da extrema direita cubano-americana, Orlando Gutiérrez Boronat, para promover uma campanha destinada a tentar implicar Cuba no suposto envio de mercenários para a guerra na Ucrânia.

O filme, digno dos piores filmes produzidos nos estúdios de Hollywood, com seus atores de quarta categoria, roteiro de quinta categoria e orçamento milionário, apesar de seu retumbante fracasso nas bilheterias, tentou se encaixar no discurso que apresenta Cuba como um país terrorista ou que apoia esse flagelo.

Tampouco é coincidência que, antes do anúncio da porta-voz do Departamento de Estado, vários meios de comunicação tenham começado a divulgar a opinião de que Cuba, depois de sua «incursão na guerra», tinha «poucos amigos» nos EUA que apoiariam sua retirada da lista.

No entanto, independentemente do que a Casa Branca possa dizer, a verdade nua e crua vale mais do que qualquer mentira, por mais bem vestida que possa parecer; e a verdade está do lado da Ilha unida, digna e rebelde.