ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Mais uma vez, os Estados Unidos ficaram isolados diante da demanda praticamente unânime da comunidade internacional. Foto: Retirada da conta X do chanceler cubano. Photo: Granma

Por uma esmagadora maioria de 187 votos a favor, dois contra (EUA e Israel) e uma abstenção (Ucrânia), o mundo voltou a exigir na quinta-feira, 2 de novembro, o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba há mais de seis décadas.
 Depois de dois dias em que representantes de 44 nações levantaram suas vozes contra essa política unilateral e genocida – e 21 delas o fizeram explicitamente contra a inclusão da Ilha na lista de países que patrocinam o terrorismo – ocorreu essa nova vitória de um povo inteiro por sua soberania.
 Esta é a 31ª ocasião consecutiva em que a Assembleia Geral das Nações Unidas reiterou inequivocamente sua posição contra o bloqueio e pediu o fim do mesmo, sem mais condições.
 Mais uma vez, os EUA ficaram isolados diante da demanda praticamente unânime da comunidade internacional, que condenou vigorosamente a natureza cruel e ilegal do mais severo e prolongado sistema de medidas coercitivas unilaterais já aplicado contra qualquer nação.
 Apenas Israel apoiou a votação dos EUA, enquanto a Ucrânia se absteve.
 Depois que o resultado da votação foi conhecido, o primeiro-secretário do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, disse em sua conta no X que «o mundo se pronunciou com palavras exaltantes e firmes, para reconhecer o trabalho de solidariedade e justiça social de Cuba e condenar o bloqueio genocida dos Estados Unidos», e descreveu o discurso do representante dos EUA como ridículo. Disse que seu apelo estava cheio de mentiras, calúnias e hipocrisia.
 Momentos antes, o membro do Bureau Político do Partido e ministro das Relações Exteriores da Ilha, Bruno Rodríguez Parrilla, explicou em detalhes os efeitos do bloqueio e lembrou a maneira implacável com que o governo dos EUA negou à Ilha o acesso a suprimentos médicos vitais durante a epidemia de Covid-19.
 Disse que isso «viola o direito à vida, à saúde, à educação e ao bem-estar de todos os cubanos e constitui um ato de guerra em tempos de paz».