
Um Tribunal Internacional contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba iniciou suas sessões, em 16 de novembro, na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica, com argumentos orais e escritos sobre os danos causados por essa política cruel, não apenas ao povo cubano, mas também a outras nações, muitas delas na Europa.
O evento é o resultado de uma iniciativa de vários eurodeputados, com o apoio de organizações como A Esquerda, a Associação Internacional de Advogados Democráticos, a Rede de Advogados Democráticos da Espanha, organizações sindicais europeias, o movimento de solidariedade cubana e associações de cubanos que moram no exterior.
Além disso, nos EUA, houve apoio da National Lawyers Guild, da National Conference of Black Lawyers e da Cuba Solidarity Network.
Vários juristas estão atuando como juízes e promotores, analisando os testemunhos de cubanos, cidadãos europeus e norte-americanos que foram vítimas do bloqueio em áreas como saúde, cooperação, comunicações e negócios, entre outras.
As primeiras apresentações da reunião foram feitas pelos eurodeputados Manu Pineda; Sandra Pereira, membro do Partido Comunista Português; Clare Daly, dos Independentes da Irlanda, e Leila Chaibi, da France Insumisa, que abordaram o impacto das medidas coercitivas unilaterais, sua extraterritorialidade e as posições da União Europeia a esse respeito.
Homero Acosta Álvarez, secretário da Assembleia Nacional do Poder Popular, discutiu a situação atual em Cuba e as consequências concretas da aplicação do bloqueio para a população e a economia do país.