ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
No México, uma coroa de flores foi colocada aos pés de uma escultura do Comandante-em-chefe. Photo: Prensa Latina

Apesar da dor irreparável que a partida física do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz deixou nos corações da nação, o dia 25 de novembro nada mais é do que uma data, ou seja, um marco no tempo.
 O que o tempo não pode limitar é a gratidão, a homenagem, a evocação inspirada pelo exemplo de um homem exaltado que conquistou a admiração de outros povos do mundo, e do qual se lhe prestou homenagem, mesmo depois do dia 25.
 Sete anos após a passagem de Fidel para a eternidade, o presidente venezuelano Nicolás Maduro enalteceu a estatura de «um líder e estadista brilhante, um ponto de referência na luta social mundial, um exemplo de dignidade e solidariedade, um mestre indiscutível dos revolucionários. Ele permanecerá vivo, eternamente, na alma do povo», escreveu Maduro na rede social X.
  Outra mensagem foi assinada pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e pela vice, Rosario Murillo: «As luminosidades infinitas e estelares de seu trânsito físico e espiritual por esta terra nos falam do dever de continuar lutando, travando todas as batalhas, de estar sempre na linha de frente e no auge da vitalidade e da energia de nossos povos».
 Vários eventos públicos foram realizados nas missões diplomáticas de Cuba em diferentes países, destacando as qualidades políticas e humanas que fizeram de Fidel um guia histórico.
 Em Manágua, Arturo Aguirre, presidente da Rede Anti-imperialista Nicaraguense de Solidariedade com os Povos, contou as lutas de Fidel desde 26 de julho de 1953 até os últimos anos de sua vida e afirmou que ele continua sendo a luz que ilumina os povos do mundo, informou a Prensa Latina.
 No México, uma coroa de flores foi colocada aos pés de uma escultura do Comandante-em-chefe no jardim da colônia Tabacalera, onde está localizada a casa de María Antonia, onde Fidel e Ernesto Guevara tiveram sua primeira conversa por dez horas, antes dos preparativos para a viagem do iate Granma.
 O aniversário foi comemorado com uma noite cultural na embaixada cubana em Santo Domingo, na República Dominicana, e em Maldonado, no Uruguai, organizações de solidariedade e cubanos que moram lá organizaram uma reunião na qual Fidel foi descrito como um paradigma da defesa de causas justas.
 Em Beirute, no Líbano, a Associação de Solidariedade Árabe-Latino-Americana José Martí enfatizou em uma mensagem que a preservação do pensamento revolucionário de Fidel e de todo o seu legado se materializa quanto mais os povos se unem, quanto mais a luta contra o capitalismo se intensifica e quanto mais se faz o possível para estabelecer uma ordem mundial que proporcione melhores condições de vida para todos, informou a Prensa Latina.
 Também foi relatado que grupos de iranianos solidários com Cuba em Teerã lembraram a validade do pensamento anti-imperialista do Comandante, com uma atividade na embaixada cubana e uma exposição de pinturas de artistas locais, que elogiaram a figura de Fidel.
 De Mali, na África, foi relatado que uma representação de cidadãos treinados em Cuba, juntamente com residentes cubanos, prestou um tributo emocionado; na Ásia, a Universidade Nacional de Laos organizou uma noite cultural e um festival esportivo no Instituto de Esportes em Vientiane; e na Noruega, a embaixada de Cuba abriu suas portas para aqueles que queriam lembrar o lendário guerrilheiro, informou o site Cubaminrex.