
Congressistas democratas de Massachusetts pediram ao presidente estadunidense, Joe Biden, eliminar Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo, designação emitida ao terminar a administração de Donald Trump, destacou o jornal The Hill.
Os membros do Congresso criticaram a inclusão de Cuba por parte de Trump nessa lista arbitrária e unilateral dos Estados Patrocinadores do Terrorismo e exortaram a Biden para revogá-la.
«Foi uma ação vingativa tomada pela administração Trump em janeiro de 2021 quando deixou o cargo, e a política já deveria ter mudado», escreveram os democratas Jim McGovern e Ayanna Pressley em uma carta escrita em dezembro que não foi tornada pública até agora, segundo o jornal.
«De fato, Cuba e os Estados Unidos têm um acordo de cooperação bilateral em contraterrorismo em funcionamento», sublinharam ambos os congressistas na missiva, também assinada pelos senadores Elizabeth Warren e Ed Markey, e os representantes Seth Moulton, Lori Trahan e Stephen Lynch.
Os democratas insistiram nas promessas de campanha descumpridas por Biden acerca da revisão de algumas das medidas de coerção adotadas por Trump (2017-2021) contra Cuba.
«Como candidato a presidente, o senhor prometeu abordar um novo compromisso com Cuba e retornar à política iniciada durante a administração Obama-Biden, e o apoiamos neste compromisso», lembraram ao atual ocupante do Gabinete Oval.
Trump incluiu a Ilha caribenha nessa lista durante a sua última semana no cargo, e isso representou a imposição de severas restrições ao acesso da Ilha aos mercados financeiros internacionais, o que limita a sua capacidade para realizar negócios com outros países e entidades, que são obrigadas a escolher entre comerciar com os EUA ou com Cuba, acrescentou o artigo.





