ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

O vice-ministro primeiro das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver, ao discursar, em 9 de janeiro, na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), rechaçou a paralisia do Conselho de Segurança da ONU, na hora de exigir o fim do conflito, por causa do emprego do veto dos Estados Unidos, para apoiar seu principal aliado no Oriente Médio.

Ao se referir ao debate na AGNU, o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, expressou que «se torna urgente acelerar os esforços da comunidade internacional para parar a chacina em Gaza.

Peñalver considerou prioritário o cessar-fogo, a fim de parar o genocídio de Israel contra a população palestina. «Nada justifica o castigo coletivo ao que hoje é submetido esse povo, em uma violação flagrante do Direito Internacional Humanitário», insistiu.

Peñalver, também representante permanente cubano perante a ONU, denunciou que a cumplicidade dos Estados Unidos com Israel é evidente. «Não somente obstrui a tomada de decisões do Conselho de Segurança, mas também arma e reabastece a maquinaria de guerra que massacra o povo palestino», disse.

O diplomata, citado pela Prensa Latina, sustentou que o abuso do antidemocrático privilégio do veto compromete ainda mais a participação estadunidense no crime.

Lembrou, ainda, a necessidade impostergável de uma solução ampla, justa e duradoura ao conflito israelense-palestino, sobre a base da criação de dois Estados.

Ainda, reafirmou a vontade de Cuba de contribuir para os esforços internacionais legítimos para pôr fim à situação atual. «É o tempo de agir agora para que prevaleça a humanidade sobre a violência e a barbárie», enfatizou.